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Surpreso com pombos, Palmeiras treina em "estádio da USP" no Peru

17 abr 2013 - 22h22
(atualizado às 22h42)
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<p>Kleina sequer acompanhou o treino recretivo do Palmeiras</p>
Kleina sequer acompanhou o treino recretivo do Palmeiras
Foto: Fernando Borges / Terra

Como a banda britânica The Cure fará show no estádio Nacional de Lima, e o estádio Alberto Gallardo não possui iluminação para jogos à noite, o Palmeiras é obrigado a enfrentar o Sporting Cristal, nesta quinta-feira, no estádio Miguel Grau, em Callao. O time se assustou não só com as dimensões do campo, mas também com a presença de pombos no treino desta quarta-feira.

Centenas de aves estavam no gramado quando a delegação brasileira chegou para treinar. De acordo com a comissão técnica, a razão é um adubo usado pouco antes do início da atividade. "É a primeira vez que vejo tanto pombo reunido", espantou-se Gilson Kleina, lembrando que eles ainda ficaram reunidos sobre uma estrutura do estádio.

O local foi chamado de "vila olímpica" pelo treinador. "Quando chegamos, perguntei ao pessoal da comissão técnica: ‘vamos jogar no estádio da USP (Universidade de São Paulo)?’ Lembra um pouquinho. Mas o gramado não está ruim, os jogadores só precisarão ter mais noção das dimensões. E essas são as dificuldades da Libertadores. Dá para ter um bom jogo e vencermos", disse o gerente de futebol Omar Feitosa.

Gilson Kleina também minimizou as condições do campo, geralmente usado pelo Sport Boys. "Pelo corte, o gramado não tem problema, mas é uma vila olímpica. A dimensão é diferente pela profundidade dos gols. Não sabíamos que o jogo seria deslocado para cá, estavam arrumando de última hora", disse o treinador.

Mas nenhuma das condições será aceita como desculpa. "Temos que fazer o nosso papel, o nosso jogo, entender que, independentemente de onde jogarmos, temos de fazer o nosso nível de atuação. Precisamos focar no nosso objetivo de fazer de tudo para mantermos a liderança do grupo", cobrou o técnico.

Os jogadores se adaptaram ao gramado em um recreativo que nem foi acompanhado por Gilson Kleina, que deu voltas no campo ao lado do médico Otávio Vilhena durante a atividade. "Estou precisando. Preciso fazer dieta, estou passando do limite. Concetração arrebenta, estou fugindo do prato de comida", sorriu o treinador.

O técnico confirmou a escalação testada em treino tática na terça-feira, na Academia de Futebol, em São Paulo. O Palmeiras enfrenta o Sporting Cristal com: Fernando Prass; Ayrton, Vilson, Mauricio Ramos e Marcelo Oliveira; Márcio Araújo, Charles, Ronny, Souza e Juninho; Caio. O esquema se alterna do 4-2-3-1 para o 4-1-4-1, dependendo do posicionamento de Charles.

Kleina optou por nem relacionar para a viagem Henrique e Vinicius, que estão pendurados com dois cartões amarelos e entrarão ‘zerados’ nas oitavas de final. O treinador também não pode contar com Wesley, suspenso, Valdivia, Kleber, Patrick Vieira, Leandro Amaro e Edilson, machucados, e André Luiz, Rondinelly, Léo Gago e Leandro, que não foram inscritos pelo clube na Libertadores.

Já classificado, o Palmeiras busca a vitória para garantir a liderança do grupo 2 sem depender de outros resultados. "Sendo primeiro, temos condição de decidir em casa. Sabemos que a torcida nos acompanha sempre, mas decidir em casa é bom. O Sporting Cristal tem jogadores importantes e um time bom e temos que estar bem atentos. É muito importante jogar o segundo em casa, ficar entre os primeiros, para seguir vencendo", discursou Kleina.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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