Ponte consegue efeito suspensivo e Pottker é liberado para pegar o Santa

14 out 2016 - 19h21

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O atacante William Pottker está liberado para defender a Ponte Preta no duelo diante do Santa Cruz, no próximo domingo. Punido com quatro jogos de suspensão após ser expulso na partida diante do Atlético-PR na Arena da Baixada, o jogador teve um efeito suspensivo concedido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e poderá atuar no jogo da próxima rodada.

A principal motivação para que o STJD acatasse ao pedido do departamento jurídico da Macaca foi o direito que o clube tem de conseguir um novo julgamento. Como Pottker já cumpriu um dos quatro jogos que recebeu de punição (em virtude da suspensão automática imposta pelo cartão vermelho), o jogador não poderia perder mais uma partida sendo que ainda há a possibilidade dele ser inocentado das acusações, como explica Giuliano Guerreiro, diretor jurídico da Ponte Preta.

"Nosso argumento principal foi que, como impetramos recurso questionando a sentença, Pottker terá direito a novo julgamento, que pode reverter ou não a decisão. Vamos supor que ele cumpra os quatro jogos e seja absolvido no recurso: neste caso, ele teria cumprido pena à toa e isso seria prejudicial ao time, pois ele poderia ter atuado em partidas nas quais era necessário", esclareceu.

O jogo em questão que acarretou a punição a William Pottker aconteceu no último dia 25 de setembro e foi válido pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. No duelo, o atacante acabou se envolvendo em uma confusão com Luan, do Atlético-PR, e foi expulso. Posteriormente, o jogador foi denunciado por agressão física no artigo 254-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que prevê pena de quatro a 12 jogos.

Vale lembrar que Pottker chegou a ser condenado a seis jogos de punição. Porém, com o argumento de sua primariedade em infrações, acabou tendo sua pena reduzida para quatro partidas.

O novo julgamento em relação à punição de William Pottker ainda não tem data definida. Com isso, o atleta poderá continuar atuando até que o STJD avalie o recurso pedido pela Ponte Preta.