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Técnico critica pênalti contra Ponte: "Não seria marcado do outro lado"

22 out 2016 - 20h02
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O técnico Eduardo Baptista adotou um tom elogioso e valorizou o futebol apresentado pela Ponte Preta na derrota por 2 a 0 para o São Paulo, neste sábado, no estádio do Morumbi. Mas não faltaram críticas ao pênalti que abriu caminho para o triunfo tricolor. O treinador entende que não houve uma infração no lance em que o zagueiro Fábio Ferreira tocou a bola com a mão.

"Não seria marcado [do outro lado]. Eu entendo que um pênalti deve ser marcado quando a mão corta a trajetória da bola. Não vi isso de onde eu estava, porque ainda não assisti ao lance na TV. Em nenhum momento ela corta. Mas num estádio com 50 mil pessoas, o São Paulo na situação que está… É difícil", criticou Baptista.

O treinador defendeu Fábio Ferreira das críticas de torcedores da Ponte Preta. O rendimento do zagueiro no time de Campinas tem sido questionado nas arquibancadas. "Jogar a culpa de um lance duvidoso em cima de um jogador seria leviano da minha parte", afirmou.

"Erramos no nascimento da jogada. Não podemos imputar o erro ao Fábio, que fez uma grande partida. Por birra, algumas pessoas podem fazer isso. Mas julguem a partida. Ele e o Antônio Carlos fizeram um grande jogo. O São Paulo praticamente não chegou ao nosso gol. Nossa primeira linha fez uma marcação impecável", completou.

Apesar da derrota, Baptista entende que "a meta de jogar futebol foi cumprida". "Não posso colocar todo mundo para frente, com um volante só, jogando contra o São Paulo, com 50 mil pessoas no Morumbi. Fomos melhor no primeiro tempo. O jogo ficou mais igual no segundo tempo. Mas o São Paulo foi mais eficiente, então parabéns a eles", disse.

A Ponte Preta está com 45 pontos, na décima colocação, e se distanciou do G6 que garante vaga para a próxima Copa Libertadores. Segundo Baptista, a Macaca seguirá buscando a classificação inédita para o torneio continental "enquanto houver um fio de esperança".

"O primeiro objetivo é chegar ao G6. Mas também estamos observando jogadores, porque estamos no final do ano e precisamos pensar em 2017. Faremos os seis jogos restantes do mesmo jeito, sempre em alto nível. Se não der para chegar ao G6 ou ao G7, vamos deixar um legado pronto para o ano que vem", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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