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Documentos para tombamento do Canindé são entregues nesta terça

25 out 2016 - 13h21
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A luta para salvar um dos maiores ícones da história luso-brasileira deu um importante passo nesta terça-feira. A deputada estadual Clélia Gomes, junto ao presidente interino da Portuguesa, Leandro Teixeira Duarte, entregam hoje a primeira leva de documentos para iniciar o processo de tombamento do estádio Dr. Oswaldo Teixeira Duarte, o Canindé.

Com o objetivo de reconhecer o valor do local e transformá-lo em patrimônio cultural do Estado de São Paulo, os documentos serão utilizados pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) para análise e, se aprovado, oficialização do terreno como patrimônio histórico. Isso impediria o leilão do Canindé, que diz respeito à parte que pertence ao clube e estava penhorada - estimada em aproximadamente 45% da área. Os outros 55% pertencem à Prefeitura de São Paulo.

O terreno do estádio foi adquirido pela Portuguesa em 1956. Depois de diversas reformas, assim como para atender as exigências da Federação Paulista de Futebol, foram construídos alambrados e uma arquibancada de madeira, fato que deu ao Canindé o apelido de Ilha da Madeira, em referência ao arquipélago que faz parte de Portugal.

Em 1972, uma segunda grande reforma promoveu a reinauguração do estádio, com uma série de jogos internacionais. Atualmente o Canindé comporta 21.004 torcedores.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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