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Primeira Liga enfrenta nova crise por disputa de poder

4 jul 2016 - 18h01
(atualizado em 5/7/2016 às 09h57)
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Foto: Gazeta Press

Uma crise silenciosa no coração da Primeira Liga passou a ser a mais nova ameaça para a continuidade do movimento de clubes surgido no ano passado, após vários choques com a CBF. O motivo é a disputa pelo poder que opõe dois grupos. De um lado, os clubes do Rio e Minas. Do outro, os dos três Estados do Sul: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Há uma insatisfação crescente entre os sulistas, cujo porta-voz é o representante do Atlético-PR, Mario Celso Petraglia, com o mandato de Gilvan Tavares, que também comanda o Cruzeiro, e principalmente com o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello. Para eles, o dirigente do Rubro-Negro estaria tendo ingerência excessiva nos rumos da entidade.

Uma reunião, em 11 de julho, ainda sem local definido, vai tentar reagrupar os clubes. São 15 fundadores, aos todo. Segundo o Terra apurou, o clima entre os dirigentes está muito tenso e não está descartada a hipótese de uma ruptura. Embora recém-nascida, a Primeira Liga já enfrentou outras crises – na mais complicada, Gilvan chegou a renunciar à presidência, mas voltou atrás após apelo de Bandeira de Mello.

Em outro momento, Petraglia não escondeu sua contrariedade quando Alexandre Kalil foi afastado do cargo de executivo da Liga após seguidos desentendimentos com a cúpula da CBF.

A confederação, sempre na contramão da organização dos principais clubes do País, assiste de camarote ao embate interno na Primeira Liga. Para agravar a situação, a própria CBF já deixou claro que não vai incluir o torneio organizado pela Liga no calendário de 2017 do futebol nacional.

Fonte: Silvio Alves Barsetti
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