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Renault compra Lotus e volta a correr na Fórmula 1 após quatro anos

4 dez 2015 - 12h28
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A Renault voltará a ter um lugar no grid da Fórmula 1. A equipe francesa anunciou na noite de quinta-feira o retorno à categoria máxima do automobilismo, através da compra do espólio da inglesa Lotus pelo valor de 100 milhões de euros (cerca de R$ 410 milhões). A escuderia defendida por Bruno Senna e Romain Grosjean passava por uma crise financeira e já estava na mira da Renault desde setembro, quando a empresa assinou a carta de intenção de compra.

"A Renault tinha duas opções: voltar 100% ou ir embora. Após um estudo detalhado, decidi que estaremos na Fórmula 1 a partir de 2016. Nossa ambição é vencer, mesmo que isso tome algum tempo", afirmou o presidente e diretor executivo da Renault, Carlos Ghosn.

A montadora francesa deixou a F1 em 2011, quando era parceira da Lotus, se chamava Lotus Renault e corria com licença inglesa. A equipe terminou em quinto lugar. No ano seguinte, a Renault abandonou o negócio e as pistas, se limitando a fornecer motores, e o time passou a se chamar apenas Lotus. Os problemas financeiros e a falta de retorno satisfatório com motores e direitos de imagem da categoria levaram a escuderia inglesa à crise que culminou na venda.

A dupla de pilotos deve ser formada pelo venezuelano Pastor Maldonado e o estreante britânico Jolyon Palmer, anunciada anteriormente pela Lotus.

Membro da Fórmula 1 desde 1977, a Renault já participou de 303 corridas e conquistou 35 vitórias, mais de cem pódios e dois títulos mundiais de Construtores e Pilotos dentro das pistas -- ambos com Fernando Alonso, em 2005 e 2006 --, além de outros 23 troféus como fornecedora de unidades de potência, sendo 12 do Mundial de Construtores e 11 de Pilotos.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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