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Ganso volta à Vila em alta e alicerçado por "maldição santista" da camisa 10

2 out 2013 - 08h20
(atualizado às 08h20)
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Paulo Henrique Ganso volta à Vila Belmiro em cenário oposto a primeira recepção como ex-jogador do Santos, já pelo rival São Paulo. 241 dias após a aparição marcada por protestos, vaias, "chuva de moedas" e atuação apagada, o camisa 8 são-paulino estará presente no clássico desta quarta-fera, às 21h50 (de Brasília), pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro, embalado por guinada desde a chegada do técnico Muricy Ramalho e alicerçado por uma espécie de "maldição dos camisas 10" da antiga equipe.

Desde a sua saída, o clube passa por dificuldades na posição. Testou o contestado Gerson Magrão, dispensado ao fim do ano, o jovem Felipe Anderson, que não conseguiu se firmar como titular, e teve, neste ano, em Montillo suas principais frustrações.

Após um primeiro semestre em baixa com Muricy Ramalho, a ascensão após a histórica goleada por 8 a 0 sofrida para o Barcelona, em 2 de agosto, foi freada por lesões. Antes da primeira, na coxa esquerda, o camisa 10 santista vinha embalado por quatro assistências em cinco jogos. Após quase um mês fora, três jogos e nova lesão, na panturrilha direita, interrompendo, mais uma vez, o projeto de evolução.

No período, o técnico Claudinei Oliveira ainda deu oportunidade para Léo Cittadini, Leandrinho, Pedro Castro e o experiente Renato Abreu, mas nenhum deles correspondeu. Cícero improvisado na função foi quem mais agradou.

<p>Alçado ao time profissional do Santos, meia tenta reencontrar bom futebol no São Paulo</p>
Alçado ao time profissional do Santos, meia tenta reencontrar bom futebol no São Paulo
Foto: Bruno Santos / Terra

"Acho que eles têm o seu tempo para render. O Montillo estava tendo um papel fundamental até se lesionar pela primeira vez. Voltou contra o Grêmio, no jogo contra o Criciúma ajudou no gol do Willian José e é um jogador fundamental para nós, assim como o Ganso (para o São Paulo). Ninguém desaprende, é um cara muito respeitado pelos atletas, ninguém elogia por acaso. Só pelo que já faz o torna um cara de referência. Ele vive um melhor momento agora, pois o Montillo está no departamento médico. Acho que os dois foram apostas certas e se derem tempo poderão mostrar o seus reais valores", explicou o treinador.

Ganso chegou ao São Paulo em setembro do último ano, ainda em tratamento de lesão muscular e quase não atuou. Em 2013, amargou em quase toda a era Ney Franco o banco de reservas e conseguiu, apenas, esporádicas boas atuações. Ganhou mais espaço com a chegada de Paulo Autuori e recebeu o alicerce, principalmente, com o ex-comandante no próprio Santos Muricy Ramalho, que chegou a preterir Jadson, então intocável, para escalá-lo.

Na volta a Vila, o meio-campista teve atuação apenas discreta. Ganhou a chance de iniciar o jogo, permaneceu 77 minutos em campo e viu Miralles sair como o herói da partida.

Encontro com o "carrapato" de Claudinei

Se Ganso evitará novo duelo contra Montillo, será seguido de perto por um velho conhecido, o volante Alison. O camisa 7 santista estreitou a sua relação com o são-paulino durante o tratamento das lesões ligamentares no joelho, as mesmas sofridas por Ganso no Santos.

Em entrevista ao Terra em dezembro do último ano, Alison afirmou ter recebido conselhos de meia para que não desistisse do futebol e revelou que os jogadores do elenco pediam para que o então santista não deixasse o clube para o rival.

Alison, agora, enfrenta Ganso como realidade, o principal pupilo de Claudinei Oliveira e a fama de rei dos desarmes do Brasileiro, o segundo melhor no quesito em média, com 6,7 por partida, segundo o Footstats.

Fonte: Terra
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