Oliveira nega pressão sem Robinho e por jejum: não tira sono
O centroavante Ricardo Oliveira assegurou não ter motivos para que a sua confiança seja abalada para o clássico desta quarta-feira contra o São Paulo, às 21h (de Brasília), no Estádio do Morumbi, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro.
O camisa 9 lamentou a ausência do parceiro de ataque Robinho, com a Seleção Brasileira para a disputa da Copa América, mas assegurou que a sua função não será afetada e que o jejum de quatro partidas sem marcar gols ainda não o incomoda.
“É fácil fazer análise, porque é difícil comparar o Robinho e substituí-lo. Tive essa missão em 2004 e 2005, nas Eliminatórias da Copa do Mundo, quando fiz dupla com o Ronaldo, que tem uma característica diferente. Difícil encontrar no elenco um jogador com essa qualidade, mas podemos adaptar. Um jogador mais agudo, um de posse de bola. Para mim, com dois meias ou outro atacante, minha função não muda. Tenho que dar opção para os laterais e o meu parceiro de ataque, criar situações de gols”, explicou.
Oliveira, no entanto, precisa retomar a boa fase que o levou a condição de craque e artilheiro do último Paulista, com dez gols. A última vez que marcou foi na vitória por 1 a 0 diante do Maringá-PR, na Vila Belmiro, em 13 de maio.
“A confiança sempre vai existir, já deixei claro que a pior coisa que poderia acontecer para atacante é desenvolver o sentimento de ansiedade, porque isso cria bloqueios, aí não se tem bom desempenho. Gol é consequência de criação, de jogada dentro do jogo. Não me tira o sono desde que a gente crie, dê opções para os nossos meias e tenhamos chances de gols. Espero que seja já (no clássico), para isso estou no campo. Mas a ansiedade já faz parte de um passado, continuo focado, acreditando que vai sair no próximo jogo. Não me preocupa”, assegurou.
O camisa 9 deverá ter Geuvânio e o recém-contratado Rafael Longuine, eleito a revelação do último estadual, como parceiros de ataque.