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Bem na defesa, mal no ataque: volantes buscam ajudar na criação

29 set 2016 - 07h41
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Uma das melhores defesas da competição, mas também o segundo pior ataque dela. Assim vai caminhando o São Paulo no Campeonato Brasileiro 2016, do qual ocupa o modesto 12º lugar. Tal desequilíbrio também é sintoma do desempenho dos volantes tricolores, que apesar de resguardarem bem a zaga estão com dificuldade no apoio aos armadores.

Com 27 gols marcados, o São Paulo só tem o ataque melhor ao do lanterna América-MG, que soma meros 19 tentos. Por outro lado, o time treinado por Ricardo Gomes não tem a defesa mais segura apenas que seis dos sete primeiros colocados da Série A, sendo vazada em 28 oportunidades.

Para aumentar as chances de gol e tornar a equipe mais ofensiva, os volantes do Tricolor devem ter mais participação na criação de jogadas no suporte aos meias, na avaliação de Hudson.

"Os volantes têm participação. Eu, o Thiago (Mendes), o João Schmidt e o Wesley temos nos cobrado muito para criar um bom sistema defensivo, mas municiando os meias e os atacantes. Não pode existir volante que somente marca", ressaltou Hudson.

"É pesado deixar a criação apenas para um meia. É meio óbvio que precisamos participar mais e não sobrecarregar o Cueva e os meninos das pontas", acrescentou o volante, que contabiliza 4,5 bolas roubadas por jogo, a maior média de desarmes do Brasileiro.

Hudson, entretanto, sabe que um volante moderno tem de ser versátil. "O volante não pode só marcar. Tem que criar e chutar a gol. O peso do armador é maior, mas precisa de ajuda. Não pode ficar em um jogador só", avaliou o camisa 25, referindo-se ao peruano Christian Cueva, principal articulador de jogadas do elenco são-paulino.

A 11 rodadas para o término do Brasileirão, o Tricolor detém a 12ª colocação, com 34 pontos, apenas quatro a mais que o Cruzeiro, primeira equipe dentro da zona de rebaixamento. O próximo compromisso está marcado para este sábado, às 16 horas (de Brasília), diante do Flamengo, time contra o qual Hudson espera que o São Paulo encontre mais alternativas.

"Tivemos mais dificuldades contra times em situação ruim no Morumbi, que se fecham muito. Já o Flamengo sai para propor o jogo e aí podemos ter mais espaço para fluir nosso estilo", concluiu o volante.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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