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Ceni faz balanço positivo, cita falta de Cueva e não garante Renan

26 mar 2017 - 20h22
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O São Paulo não vence desde o dia 8 de março, quando superou o ABC de Natal, no estádio do Morumbi, pela Copa do Brasil. De lá para cá, foram cinco jogos. A equipe perdeu para o Palmeiras por 3 a 0 e empatou nos últimos quatro, diante de ABC, Ituano, Botafogo e Corinthians, todos pelo mesmo placar: 1 a 1. Mesmo assim, Rogério Ceni não fez uma avaliação de queda de rendimento de sua equipe e ainda preferiu ressaltar pontos positivos.

"Não (estamos oscilando). Estamos empatando há quatro jogos. Estamos bem linear. Não estamos oscilando. Temos que crescer", ponderou. "São quatro empates por 1 a 1 e uma derrota em um clássico. Eu analiso principalmente os clássicos. São importantes, porque são as referências futuras pelo nível de dificuldade", disse, antes de entrar em detalhes sobre sua forma de avaliar o São Paulo nesse momento.

"Jogamos três, dois fora, um no Morumbi. Só não jogamos melhor e fomos superados pelo Palmeiras, atual campeão brasileiro, time que mais investiu e não tínhamos o Cueva, e estávamos fora de casa. Nos outros dois, fomos melhores, ganhamos um e empatamos o outro. Em todos os quatro empates, saímos na frente, e dois dos quais cedemos o empate nos minutos finais. Isso explica. O dado positivo é a queda na média de gols sofridos".

Aos ser questionado sobre queda de gols marcados pelo time, o que acabou ofuscando a evolução do sistema defensivo nos últimos jogos, Rogério Ceni foi enfático e determinou a ausência do peruano Cueva como crucial para o reflexo negativo no ataque.

"Quando o Cueva não joga, a tendência é cair um pouco o setor de criatividade. Nós jogamos sem meias. Jogamos com volantes que sabem jogar, mas não são camisas 10, meias de criação. Talvez por isso nossa média tenha caído um pouco", explicou, sem saber se poderá contar com seu camisa 10 na próxima quarta, diante do São Bernardo, às 21h45. Além dele, os argentinos Pratto e Buffarini também são dúvidas. Os três estão com suas respectivas seleções para a rodada das Eliminatórias Sul-Americanas

"O Cueva deve jogar (pela seleção). Joga no Peru, em Lima (terça, às 23h15 no horário de Brasília, contra o Uruguai). Se ele jogar é muito risco você trazer. E o Pratto e o Buffarini jogam em La Paz, cinco horas daqui, não sei se vão jogar ou não (terça, às 17 horas, contra a Bolívia), mas acho que nós temos bons jogadores aqui. Sem três grandes jogadores, mais o Bruno, que poderia jogar, o time fez uma grande partida. Mais posse, finalizou mais, cruzou mais, tocou mais, rendeu mais. Só o resultado que não é o que nós esperávamos", comentou.

Outro atleta que foi avaliado individualmente por Rogério Ceni após o clássico contra o Corinthians, nesse sábado, no Morumbi, foi Renan Ribeiro, o goleiro que vem sendo titular nos últimos três compromissos do Tricolor e tem agradado boa parte da torcida, principalmente depois de Sidão e Denis terem cometido algumas falhas quando também receberam oportunidades. Mesmo assim, o treinador, que passou cerca de 25 anos defendendo a meta são-paulina, freou essa empolgação.

"Não (está definido quem é o titular). O Sidão está machucado, com um problema nas costas, o Denis jogou bem o último, queria dar uma sequência para o Renan, mas nada impede que um jogue o Paulista e outro a Sul-americana. Renan vem bem, não trabalhou tanto hoje, nós também tivemos muita posse, mas finalizamos com perigo duas vezes só. Acho que os goleiros nem trabalharam tanto, para ser sincero. No gol, (o Renan) não tinha o que fazer", avisou Ceni.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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