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Ceni repete estratégia para encarar o Corinthians e elogia Carille

20 jan 2017 - 22h23
(atualizado às 22h23)
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O início de carreira de Rogério Ceni como treinador do São Paulo não está sendo fácil. Depois de encarar o River Plate em sua estreia, o ex-goleiro agora terá o clássico contra o Corinthians pela grande final da Copa Flórida. Apesar de tudo fazer parte da preparação para a temporada de 2017, o clima já é de expectativa, principalmente por se tratar de um confronto tradicional e que envolve tanta rivalidade, mesmo quando disputado nos Estados Unidos.

"O interessante para a gente é jogar bem e, se possível, conseguir a vitória. É sempre mais fácil explicar vitórias. Mas, no momento, o interessante é repetir o bom primeiro tempo que tivemos contra o River. Um clássico, agora estadual, não é um clássico Sul-Americano, é um clássico estadual, e contra um time de tradição, que sempre joga de igual para igual com o São Paulo. Todo jogo precisa ser levado a sério. Todo mundo quer sair vitorioso", comentou o comandante tricolor.

O elenco são-paulino chegou a Orlando na manhã desta sexta-feira e fez apenas trabalhos regenerativos na academia e na piscina do complexo esportivo. Rogério Ceni não poderá treinar seu time antes na partida deste sábado, marcada para começar às 21 horas (horário de Brasília). O jeito será usar vídeos e muita conversa com os atletas.

"Ainda não vimos a partida. O pessoal está preparando todo o vídeo necessário para podermos assistir de novo. Ainda teremos uma conversa com o departamento médico, porque temos um tempo curto para recuperação. Hoje tivemos um trabalho físico, a maioria ficou na piscina, outros ficaram na academia", explicou. "As falhas que apresentamos terão de ser corrigidas verbalmente, já que não há tempo de corrigir no campo de treino", completou Ceni, em entrevista coletiva.

De qualquer forma, não há muito o que esconder. Assim como no empate sem gols com o River Plate, o São Paulo deverá ter uma equipe titular na primeira etapa e muitas mudanças no segundo tempo.

"Pretendo conversar com os jogadores primeiro para ver como se sentem e depois definir. Hoje à noite o Sanchez (médico), o pessoal da fisioterapia vão me passar a situação de todos e faremos uma análise. Pelo número de jogadores que estão aqui, são 23 jogadores de linha, acredito que possamos fazer trocas, porque não temos condições de fazer no mesmo ritmo do primeiro tempo por dois tempos iguais. Muito provavelmente nós vamos usar o máximo de jogadores possíveis", avisou Ceni.

E isso não quer dizer qualquer desrespeito ao adversário, até porque o técnico da equipe do Morumbi fez questão de não poupar elogios ao time do Parque São Jorge e ao seu treinador Fábio Carille, que também está iniciando na carreira efetivamente depois de longos anos de estudos e de uma parceira com Tite.

"O Corinthians jogou em um sistema muito parecido com o nosso. O Carille conhece bem os jogadores que tem, esteve sempre à frente, se não como técnico, como auxiliar. Conhece como ninguém aqueles jogadores. E se ele joga em um sistema como o Tite, a gente só podemos esperar coisa boa, porque o Corinthians conseguiu títulos e notoriedade da imprensa jogando assim. E acho que vai ser um bom teste para as duas equipes. Depois, teremos jogos no Paulista, Brasileiro e pode ter na Sul-Americana. São Paulo e Corinthians, mesmo na Flórida, é um São Paulo e Corinthians e tem muita tradição em cima disso", avaliou Rogério Ceni, que já viveu momentos de euforia e de muita tristeza diante do maior rival.

"Clássicos são assim. Às vezes você faz três gols em um clássico, às vezes você leva três gols em um clássico. Clássico é sempre importante. Sem dúvida, um São Paulo e Corinthians na final desse torneio fecha o Torneio da Flórida com chave de ouro".

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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