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Com velas e cruzes, torcida protesta contra time e só exalta Ceni

23 mai 2015 - 17h50
(atualizado às 18h58)
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A principal torcida uniformizada do São Paulo prometeu para este sábado um protesto em que pediria para Rogério Ceni antecipar a aposentadoria para não passar mais vergonha com o elenco. O encontro de tricolores realmente aconteceu, mas ninguém pediu o fim da carreira do capitão, que foi o único exaltado, enquanto o vice-presidente de futebol, Ataíde Gil Guerreiro, e jogadores como Luis Fabiano, Ganso e Souza foram muito contestados. Até mesmo uma garrafa foi atirada na direção do ônibus da delegação tricolor.

O grupo de cerca de 100 pessoas se posicionou em frente ao portão principal do Morumbi, duas horas antes da partida contra o Joinville, pelo Campeonato Brasileiro. Com cruzes, sal grosso e velas acesas nas mãos, muitos trajaram camisas pretas com a seguinte mensagem: "Luto. Devolva nosso São Paulo".

Os manifestantes também apareceram com máscaras de Luis Fabiano, Souza, Ganso, Reinaldo e Ataíde Gil Guerreiro, em sinal de protesto. Já o presidente Carlos Miguel Aidar praticamente não foi citado, pois apenas um torcedor gritou contra o dirigente logo no início do protesto.O vice de futebol, por sua vez, foi lembrado durante toda a manifestação. Dos jogadores, o mais criticado foi Luis Fabiano, que tem contrato apenas até o fim do ano e tem sua permanência praticamente descartada. O protesto, que acabou reunindo duas organizadas, acusou o atacante de ser "pipoqueiro", além de xingá-lo e mandá-lo embora do clube.

O zagueiro Rafael Toloi também foi hostilizado, apesar de não ter sido confeccionada máscara com seu rosto. "Não é mole, não, estou cansado de time amarelão" e "vergonha, vergonha, time sem vergonha", foram alguns dos cantos.

Os torcedores ainda exibiram três faixas em apoio a Rogério Ceni. Duas delas apenas exaltavam o goleiro, enquanto a outra continha mais uma crítica ao time: "Rogério Ceni, esses jogadores frouxos estão manchando sua história vitoriosa e campeã". O grupo ainda cantou em apoio ao capitão, que tem contrato apenas até o início de agosto e deve encerrar a carreira.

Os atos só terminaram depois da chegada do time ao Morumbi. Policiais militares organizaram um isolamento para que o ônibus pudesse entrar no estádio, enquanto as organizadas cantaram o seguinte, sem silenciar: "um minuto de silêncio, com esse elenco nóis tá morto (sic)". Depois que o veículo já havia passado pelo portão, uma garrafa de cerveja ainda foi atirada, estilhaçando no chão. O elenco, então, entrou no vestiário sem conceder entrevistas.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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