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Diretor torce para que São Paulo nunca mais patrocine organizadas

29 ago 2016 - 18h04
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Indignado com o que ocorrera no último sábado, o diretor de futebol do São Paulo, José Jacobson Neto, pediu o fim permanente da relação do clube com suas torcidas organizadas, que invadiram o CCT da Barra Funda com centenas de seus integrantes. O dirigente ainda garantiu que o Tricolor já acionou as autoridades cabíveis para punir os responsáveis pela confusão durante o treino que antecedeu à partida contra o Coritiba, que terminou com empate sem gols.

"Depois do jogo do dia 6 (de julho) com o Atlético Nacional, que vocês sabem bem o que aconteceu no entorno do estádio do Morumbi, nós nunca mais fizemos mais nada. Se errávamos lá atrás, agora não erramos mais. Da parte desta diretoria e, espero que das demais que virão pela frente, que a gente jamais volte a patrocinar com qualquer espécie, com ônibus ou ingresso, assim por diante", declarou Jacobson ao programa Seleção, do canal Sportv, na tarde desta segunda-feira.

O diretor de futebol se referiu ao ocorrido no dia 7 de julho, quando após a derrota do São Paulo por 2 a 0 para o time colombiano, pelas semifinais da Copa Libertadores da América, membros de torcidas organizadas furtaram ambulantes e entraram em conflito com a Polícia Militar no entorno do Morumbi.

Após mais um ato de violência de suas principais organizadas, José Jacobson Neto assegurou que o Tricolor fará o que for preciso para ajudar a polícia na detenção dos responsáveis pela invasão ao centro de treinamento, onde Wesley, Carlinhos e Michel Bastos chegaram a ser agredidos.

"Desde o primeiro momento fizemos a denúncia à autoridade policial, no sábado mesmo, e a autoridade policial já está conduzindo o inquérito. Agora estamos oficiando o Dr. Paulo Castilho, do Ministério Público (de São Paulo), Dra. Margarete (Barreto, delegada pela Polícia Civil), que cuida muito disso zelosamente no estado de São Paulo. Enfim, vamos até as últimas consequências", prometeu.

"O que aconteceu é inadmissível, é inaceitável. A intolerância aos resultados é normal, é perfeitamente legítimo, agora, a forma como fez com incitamento e tudo mais ao crime, isso tem que ser apurado até as últimas consequências", acrescentou o dirigente.

Nesta segunda-feira, a Polícia Civil paulista instaurou inquérito para investigar os delitos no CT tricolor. Segundo o clube, houve roubo de materiais esportivos e agressão a jogadores. Representantes do São Paulo entregarão material, como imagens no momento da invasão, à delegada Barreto, que é responsável pelo caso.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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