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Feliz da vida, Ceni minimiza feito de Sidão e puxa orelha de Neilton

20 jan 2017 - 01h41
(atualizado às 01h41)
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Em sua primeira entrevista coletiva após comandar uma partida do São Paulo, Rogério Ceni se mostrou tranquilo, sereno, analítico, mas entusiasmado com essa nova fase de sua carreira, agora à beira do campo. Depois de empatar por 0 a 0 com o River Plate, mas vencer nos pênaltis por 8 a 7 e garantir vaga na final da Copa Flórida, torneio de pré-temporada disputado nos Estados Unidos, o ex-goleiro fez questão de enaltecer a postura de seus jogadores, principalmente durante o primeiro tempo, quando a equipe principal pôde dar uma melhor demonstração do que deve ser o São Paulo em 2017.

"Eu fiquei muito feliz, falei no intervalo para eles que estava muito feliz com o que eles tinham apresentado, mesmo no final, nos últimos 15 minutos, quando o River foi superior. Nós estávamos com alguns jogadores que chegaram depois, abaixo fisicamente, perdemos um pênalti, perdemos 10 oportunidades de gol contra uma equipe de primeira linha da América do Sul. Foram 15 sessões de treinamentos e conseguimos um bom nível, criamos as melhores oportunidades. É apenas um jogo, um começo, mas tenho que parabenizar os jogadores. O desejo deles de atacar a bola, contra-golpear. Os 25 atletas fizeram seu melhor. E que a gente seja melhor a cada dia", avaliou o técnico.

Ao ser questionado sobre seu sentimento pessoal no vestiário, Rogério Ceni logo despistou, preferiu não entrar em detalhes e voltar a falar do jogo, em St. Pettesburgh. Foi quando o treinador explicou o motivo por ter sacado Neilton mesmo depois do atacante ter entrado apenas no intervalo.

"Eu fico muito feliz com o que foi apresentado no jogo. Muito contente. Só no final que o Neilton ficou com algumas dúvidas sobre o movimento na frente e na hora da recomposição. Pensei no Shaylon, sei que não é a do Wesley jogar do lado de cá (direito), mas tem a experiência para recompor. Foi quando o River esteve melhor. E ai jogamos para segurar o empate e levar para os pênaltis, já que tivemos tantas oportunidade criada, mas não conseguimos marcar", justificou.

Por fim, inevitavelmente, o maior ídolo são-paulino falou sobre Sidão, que começou no banco de reservas, mas acabou se tornando no herói do confronto por defender suas cobranças de pênaltis. Ex-dono da posição, Ceni não tirou os méritos de seu goleiro, mas evitou elevar as atenção sobre o fato.

"O Sidão foi muito importante, pegou os dois pênaltis, claro, poderia ser o Denis. É muito legal, uma vitória pessoal dele, aos 34, primeira partida pelo São Paulo e pegar dois pênaltis, mas a estrela do jogo foi o time, como jogou, como chegamos na cara do gol, e chuta, defende, chuta, defende, Buffarini na trave… tudo que nós treinamos. Claro que fica a imagem da defesa do Sidão, mas a estrela foi o time", concluiu Ceni, que agora começa a pensar no time que vai encarar o Corinthians, às 21h (de Brasília), na final Copa Flórida, neste sábado.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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