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Novo reforço do São Paulo: polêmica com travesti e fama de "selvagem"

21 jul 2016 - 07h02
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No que depender do histórico de Andrés Chávez, os torcedores do São Paulo podem esperar um atacante com atitudes polêmicas, de forte personalidade e com instinto "selvagem". Contratado junto ao Boca Juniors, o argentino chega ao Morumbi para preencher a lacuna deixada por Jonathan Calleri e Alan Kardec no ataque tricolor.

Conhecido como El Comandante nos arredores de La Bombonera, Chávez também atende pela alcunha de El Negro, por ter a cor de pele mais escura do que a maioria da população argentina, grande parte dela com descendência europeia. Hoje com 1,84m, Andrés já era avantajado fisicamente aos seis anos, quando teve seus primeiros contatos com a bola, em Salto, região metropolitana de Buenos Aires, onde nasceu.

Na época de menino, no entanto, Chávez era visto como um "selvagem" por Alberto, que via a personalidade do filho mais alinhada a outros esportes, como o karatê ou boxe, já que El Negro era briguento e motivo de reclamações na escola. A força física pode ter sido resultado, inclusive, de seu trabalho como auxiliar de pedreiro de seu pai.

Apesar do possível talento para as lutas, chamou atenção do Banfield e, aos 15 anos, foi aprimorar seu futebol nas categorias de base do clube argentino. Em 2010, estreou pela equipe na primeira divisão de seu país em um duelo contra o San Lorenzo. No entanto, Chávez só foi desencantar na temporada 2012/2013, em que marcou 16 gols durante a conquista do título da "Segundona" argentina.

Após repetir o bom desempenho na temporada seguinte, Chávez atraiu o Boca, que pagou por ele, em 2014, 4 milhões de dólares por 50% de seus direitos econômicos. No clube xeneize, El Comandante chamou menos atenção por seus gols, 18 no total, do que por suas polêmicas.

Segundo a imprensa argentina, em setembro de 2014, após marcar seu primeiro gol com a camisa do Boca, na vitória por 3 a 1 sobre o Vélez Sarsfield, Chávez apareceu em fotos no Facebook de uma travesti chamada Mariana Rodriguez, com a qual teria dormido naquela noite. Na ocasião, o jogador revelou ter conversado com sua família sobre o assunto e garantiu que seu foco estava no time de Bombonera.

"O que acontece fora de campo não pode afetar minha cabeça. Contei tudo a minha família e eles sabem tudo o que aconteceu. Minha mente está no Boca e quero que as coisas continuem assim", declarou o atacante à Radio América, à época.

No ano seguinte, EL Comandante voltou a aparecer nos noticiários polêmicos após um clássico contra o River Plate. Depois de ver sua equipe derrotada por 1 a 0, em Córdoba, gesticulou com as mãos para cima e para baixo, em alusão à queda do arquirrival à segunda divisão argentina em 2011.

Ex-companheiro de Calleri no Boca Juniors, Andrés Chávez é canhoto e está mais acostumado a jogar pela ponta esquerda. No entanto, sob o comando de Edgardo Bauza, poderá fazer a função de centroavante, uma vez que o Patón não abre mão de ter no ataque tricolor um falso 9. O empréstimo do El Comandante ocorreu mediante o pagamento de 600 mil dólares (cerca de R$ 2 milhões), divididos entre Banfield e Boca.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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