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São Paulo não mira só lanternas para se livrar do rebaixamento

17 out 2016 - 08h03
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Precisando de aproximadamente dez pontos para se garantir na Série A do Campeonato Brasileiro do ano que vem, o São Paulo não mira somente as partidas contra os lanternas América-MG e Santa Cruz para se livrar do rebaixamento. Até porque o Tricolor almeja estar em uma situação mais confortável quando for enfrentar os dois últimos colocados, de acordo com o zagueiro Rodrigo Caio.

Com apenas 36 pontos somados após 30 jogos disputados, o clube do Morumbi flerta com o grupo de descenso. Até o confronto diante do lanterna América-MG, no dia 31 de outubro, em Belo Horizonte, a equipe treinada por Ricardo Gomes terá pela frente Fluminense (fora) e Ponte Preta (casa). Já o duelo frente ao penúltimo colocado Santa Cruz acontece só na última rodada, em 4 de dezembro.

"Precisamos vencer todos. É difícil ficar falando que precisa vencer o último colocado, sendo que tem mais cinco rodadas até lá. E como fica? Briga para não entrar na zona? Não pode, precisa vencer o quanto antes", alertou Rodrigo Caio, confiante em um resultado positivo diante do Fluminense, em Mesquita, no Rio de Janeiro.

"Com três pontos, já poderemos respirar um pouco para seguir mais forte. Essa pressão não nos favorece. Temos tudo para vencer na segunda-feira", acrescentou o camisa 3.

Questionado se o São Paulo deveria adotar uma postura mais cautelosa contra equipes da parte de cima da tabela, Rodrigo Caio foi contrário à ideia, argumentando que o Tricolor realizou partidas equilibradas diante do vice-líder Flamengo (empate por 0 a 0) e do quarto colocado Santos (derrota por 1 a 0).

"Não vejo dessa forma. Contra todas as equipes que a gente joga, não vejo nosso time inferior. E se fosse seria o primeiro a falar. Jogamos de igual para igual com o Flamengo, que briga pelo título. Contra o Santos foi assim os 90 minutos e eles tiveram duas jogadas apenas, incluindo o gol. Nós tivemos quatro ou cinco chances claras", explicou o defensor, reconhecendo a falta de confiança dentro do elenco tricolor.

"A confiança, sim, a gente não tem. É uma dificuldade muito grande, as coisas não acontecem como a gente trabalha, mas não podemos lamentar e dar desculpa. Tem que trabalhar sério, dedicar no treino e ouvir o treinador. Não é falar e dar desculpa de falta de sorte. Falta ganhar jogo. E quando ganhar a conversa será diferente", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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