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Tevez vê Boca em baixa e lembra Calleri: “Fazia o trabalho sujo”

8 mar 2016 - 10h05
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Preterido pela primeira vez por Martino desde novembro, quando voltou a ser convocado para a seleção argentina, Carlos Tevez foi a um programa de rádio na última segunda-feira e comentou sobre o momento do Boca Juniors, que em razão da punição da Conmebol tem jogado de portões fechados na Libertadores. O atacante até confessou ter saudade de Jonathan Calleri, atualmente no São Paulo, por conta do esquema de jogo.

Ainda tentando se acostumar com os ideais de Guillermo Schelotto, que ganhou o cargo com a saída de Rodolfo Arruabarrena, Tevez admitiu que, sem um 9 de ofício no elenco - Pablo Osvaldo segue machucado - tem trabalho dobrado na linha de frente.

"Me mata o fato de não termos outro 9. Posso jogar assim, mas não conseguirei dar os meus 100% à equipe. Quando jogava com Calleri, ele que disputava a bola com os defensores. Agora sobrou para mim. Calleri fazia o trabalho sujo para mim e me aliviava", lembrou em entrevista ao Fox Sports Rádio da Argentina.

Na semana da viagem a La Paz para encarar o Bolívar, jogo que acontecerá na quinta-feira, pela Libertadores, o atacante admitiu que o elenco está abaixo do nível em termos físicos e que essa deficiência pode ser determinante para causar um prejuízo em termos de resultado.

"Estou preocupado com o tema do rendimento, que não é bom. O nosso problema é físico e mental. Acredito que estamos passando por um momento de dificuldade física e isso está nos deixando tão em baixa. E quando as coisas vão mal, você começa a não ter confiança", declarou Tevez, negando qualquer possibilidade de deixar o clube.

A campanha regular no Campeonato Argentino, no qual o Boca Juniors ocupa apenas a sexta posição, e o cartel sem vitórias na Copa Libertadores, podem mudar a partir do momento que a tática de Schelotto seja incorporada pelo plantel xeneize. Para o camisa 10, essa concordância deve acontecer o mais rápido possível.

"Nós sentimos a maneira de jogar do Guillermo, que é pressionar a todo tempo, e não estávamos acostumados a isso com o Arruabarrena. Temos que nos adaptar ao que o novo técnico pede. Vai levar um tempo e Guillermo sabe disso. Tenho amizade com ele desde os tempos de jogador, mas uma coisa é respeitar as suas decisões como técnico", comentou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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