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Técnico do Brasil exalta legado de Jordi Ribera para o handebol nacional

10 jan 2017 - 10h03
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Na próxima quarta-feira, a Seleção Brasileira masculina de handebol estreará no Campeonato Mundial da modalidade, realizado na França. O torneio será o mais importante, até o momento, da terceira passagem do treinador Washington Nunes no comando do Brasil, após Jordi Ribera sair para assumir a Espanha.

Jordi, inclusive, comandou o Brasil na melhor campanha do País na história dos Jogos Olímpicos, quando levou a equipe às quartas de final no Rio 2016. Além disso, o técnico espanhol deixou sua marca no handebol brasileiro. Quando questionado se substituir Ribera acarretará mais responsabilidade e pressão, Nunes se mostra tranquilo.

"A maior responsabilidade é ser treinador da Seleção Brasileira. A responsabilidade de entrar no lugar do Jordi, que contribuiu muito para o handebol brasileiro e para a minha formação, é fazer com que todas as coisas positivas que aconteceram até agora permaneçam", disse o treinador, em contato com a Gazeta Esportiva.

Aliás, Washington assumiu a Seleção Brasileira após dois técnicos espanhóis terem comandado o time verde e amarelo - Javier Garcia Cuesta e Jordi Ribera. O atual comandante afirmou que esse não deve ser um fator de incerteza, uma vez que o País tem técnicos qualificados. Além disso, Nunes ressaltou que a filosofia dos últimos anos continuará sendo seguida, já que ele era assistente de Jordi no comando do Brasil.

"Tenho claro que temos treinadores brasileiros qualificados para assumir a Seleção. Tenho 40 anos de handebol e tranquilidade para assumir a Seleção. Na verdade, nos últimos anos, conseguimos construir uma filosofia de jogo. Uma vez que isso é estabelecido, montamos uma maneira brasileira de jogar handebol. Não podemos jogar fora o que construímos nos últimos quatro anos", continuou.

Por fim, Nunes destacou os principais motivos que contribuíram para o desenvolvimento do handebol brasileiro nos últimos anos. Vale destacar que, além da campanha histórica dos meninos no Rio 2016, a Seleção feminina sagrou-se campeã mundial em 2013.

"A gente teria que apontar várias coisas. Uma foi a melhoria dos treinadores, que se qualificaram e, com isso, os atletas tiveram uma capacidade técnica mais aperfeiçoada. Houve a montagem dos acampamentos para detecção e desenvolvimento desses talentos. E também foi fundamental a participação do Jordi Ribera. Somada a todas essas ações, muitos atletas foram jogar na Europa e ganharam maturidade para enfrentar os melhores do mundo", finalizou.

O Brasil estreia no Mundial de handebol nesta quarta-feira, quando encara a França, dona da casa, às 17h45 (de Brasília). A Seleção integra o Grupo A, ao lado de Polônia, Japão, Noruega e Rússia.

*Especial para a Gazeta Esportiva

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