PUBLICIDADE

Tênis

Expectativa de Nadal é vencer Grand Slam em 2017, diz tio e treinador

1 dez 2016 - 15h07
Compartilhar
Exibir comentários

O tio e treinador do tenista Rafael Nadal, Toni Nadal, afirmou em entrevista concedida à Agência Efe nesta quinta-feira que a expectativa do espanhol e de sua equipe é que no ano que vem ele volte a ser campeão de um Grand Slam, algo que não acontece desde Roland Garros de 2014.

"A expectativa é ganhar, acima de tudo, um Grand Slam na próxima temporada. Qualquer um já nos deixaria feliz, mas tomara que voltemos a vencer um Roland Garros", declarou Toni Nadal durante um evento na cidade de Valência.

Após a mudança na liderança do ranking, com a ascensão do britânico Andy Murray, o surgimento de jovens valores e o grande fim de temporada do argentino Juan Martín del Potro, o treinador espera que as disputam sejam ainda mais equilibradas em 2017.

"A temporada que vem está aberta, embora haja dois tenistas que partem como claros favoritos, que são Murray e (Novak) Djokovic porque os resultados dos últimos anos, e deste ano em particular, assim testemunham. E depois há toda uma série de candidatos a estar em cima também", analisou.

"Eu incluo Rafael também porque sei como treinamos, sei a motivação que temos e a esperança com a qual trabalhamos dia a dia. Também penso que este ano que acaba, se não tivéssemos tido a lesão, estaríamos jogando em um nível e seríamos candidatos claros a vencer Roland Garros, junto com Djokovic", completou.

Toni Nadal falou também sobre a própria carreira e garantiu que continuará trabalhando mesmo depois da aposentadoria do sobrinho, embora tenha ressaltado que pretende viajar menos.

"Minha carreira como treinador não terminará no dia em que Rafa se aposentar. Continuarei com a academia, temos muitos bons jogadores com os quais gostaria de me envolver. Vou continuar viajando, mas também já não tenho pouca idade. Mas, pontualmente, gostaria sim de viajar, poder ajudar algum jovem da academia porque se há algo pelo que sou apaixonado é o tênis", salientou.

EFE   
Compartilhar
Publicidade
Publicidade