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Tênis

Técnico crê que ausências de Federer e Nadal desmotivaram Djokovic

23 nov 2016 - 17h23
(atualizado às 17h23)
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Novak Djokovic teve um ano, de certa forma, irregular. Após ganhar praticamente tudo que disputou no primeiro semestre, o sérvio não repetiu o bom desempenho no segundo, alternando problemas físicos com atuações abaixo do nível estabelecido pelo joagdor nos últimos anos. Para Boris Becker, lenda do tênis mundial e treinador de Nole, a falta dos principais rivais influenciou negativamente seu pupilo.

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A temporada de 2016 foi marcada pelas lesões de Roger Federer e Rafael Nadal, principais rivais de Djoko. O suíço disputou apenas sete torneios, e não atua desde o início do julho para tratar uma lesão no joelho. Já o espanhol ficou cerca de três meses afastado do circuito após um problema no pulso esquerdo. Para Becker, isso desmotivou o agora número 2 do mundo.

"Ele passou a não ter mais oponentes. O seu momento foi com Federer e Nadal. Andy sempre foi o quarto jogador. Por isso, ele perdeu um pouco a medida com seus adversários. O que o Murray está mostrando agora ele ainda não havia mostrado", declarou o alemão à CNN.

No último domingo, Djokovic ficou com o vice-campeonato do ATP Finals, sendo derrotado na final para o britânico Andy Murray, que tomou o posto do sérvio no topo do ranking mundial. Contudo, Becker acredita que o resultado negativo possa ser bem aproveitando por Nole.

"Isso pode ser uma reviravolta para Djokovic em 2017. Por mais que tenha machucado ele, isso provavelmente vai inspirá-lo a se motivar e ter novas energias no próximo ano. Talvez tenha sido uma boa coisa no final", completou Boris.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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