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Thiago Silva

Chuteira cano longo ganha adeptos dentro da Seleção

Jogadores como Willian, Thiago Silva e David Luiz já optam pelo modelo com a estética do passado e os avanços da tecnologia

30 mai 2014 - 08h43
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Substituindo esparadrapos no tornozelo, novos modelos têm cano alto
Substituindo esparadrapos no tornozelo, novos modelos têm cano alto
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

As cores vibrantes, com direito a assinatura, das chuteiras dos tempos modernos diferem ao máximo do que calçaram na Copa de 1930, por exemplo, os argentinos e uruguaios que fizeram a primeira final de Copa do Mundo – o calçado pesava cera de um quilo, enquanto hoje alguns modelos chegam a irrisórios 160 gramas.

Passada toda a evolução tecnológica de aperfeiçoamento ao longo de várias décadas, porém, para esta Copa do Mundo do Brasil um item volta à época em que as chuteiras eram amarradas na canela pelos jogadores, e revela que já existe uma “modinha patrocinada” entre os atletas da Seleção Brasileira.

Repare nos pés, na imagem em si. A chuteira de cano longo, isso mesmo, está de volta ao futebol envolto em tecnologia e, quem diria, a pedido de alguns próprios jogadores, adeptos da praticidade.

O capitão Thiago Silva, por exemplo, um dos 14 atletas patrocinados pela Nike, fez pessoalmente o pedido para “como dizem eles, ficar como uma luva”, brinca Nuno Maia, o português especialista do gênero da empresa americana no Brasil. “É preciso sempre escutar a voz dos atletas”, complementa.

Nas imagens, da primeira movimentação com bola dos atletas de linha na Grana Comary, em Teresópolis, cinco jogadores usam dois modelos da empresa patrocinadora da CBF. Jô, William e Luís Gustavo calçam a Mercurial Super Fly (tom laranja), enquanto que Thiago Silva e David Luiz optam pela Magista (tom verde-limão).

Willian é um dos jogadores da Seleção que aderiram ao novo tipo de modelo
Willian é um dos jogadores da Seleção que aderiram ao novo tipo de modelo
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

Neymar, por exemplo, segue com o modelo próprio desenhado para ele, de cano baixo, mais moderno, a chamada HyperVenon, também laranja. No entanto, a tendência do cano maior, de acordo com o especialista da Nike, é esse número aumentar, uma vez que atletas do porte de Cristiano Ronaldo, Iniesta e Mário Gotze  também já aderiram.

“A vantagem também é que prende mais a caneleira, e substitui a faixa do tornozelo. Ele não é uma questão estética, é de necessidade”, conta ainda Nuno Silva, apostando na originalidade adquirida do passado, com os avanços do presente.

Fonte: Terra
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