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Autuori exige salários em dia e sai em defesa de Eder Luis

1 abr 2013 - 16h28
(atualizado às 18h58)
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<p>Temos que parar de ouvir que os clubes do Brasil atrasam, disse Autuori; o t&eacute;cnico foi rec&eacute;m-contratado pelo Vasco</p>
Temos que parar de ouvir que os clubes do Brasil atrasam, disse Autuori; o técnico foi recém-contratado pelo Vasco
Foto: Paulo Sergio / Agência Lance

Quando a diretoria do Vasco acertou com o técnico Paulo Autuori, ouviu do treinador a exigência que o clube teria que cumprir os compromissos firmados com seus empregados para o trabalho ser duradouro. Porém, desde então, o clube continuou com problemas financeiros e, atualmente, deve três meses de salários aos funcionários. Em entrevista concedida após o treino da manhã desta segunda-feira, Autuori disse que será muito exigente com relação ao assunto.

"Isso não pode acontecer. Temos que parar de ouvir que os clubes do Brasil atrasam. E o Vasco, claramente, é um deles. Isso é um ciclo vicioso. Muita gente entra para administrar o clube com a maior boa vontade, fazendo as coisas certas, enxugando. E daqui a pouco os resultados não vem, e imprensa e torcida, claramente, começam a pedir jogador. Com isso, a equipe perde o foco e tem que contratar jogador sem ter condição de pagar. Isso vira uma bola de neve, um ciclo vicioso", disse Autuori. 

"Então, tem de ter coragem para chegar e dizer que não é possível, porque senão vai arrebentar com a instituição e ela está acima de qualquer um. Temos que ir nessa linha. Não vou conviver com isso. É uma situação que vai acabar. Não aceitei vir para o Vasco da Gama se fosse para continuar na mesma situação que estava. Isso para mim é um ponto fundamental. Vou ser muito exigente com realação a isso", completou o treinador.

Além da cobrança, o comandante vascaíno saiu em defesa do atacante Éder Luís - que vem sendo criticado pela torcida - e disse que o atacante não pode se sacrificar tanto em campo.

"A questão é que se o Éder sair do Vasco, uns quatro ou cinco clubes de top o querem. Tem de saber exatamente o problema pelo qual ele está passando. Isso é uma situação dentro do futebol normal. Cabe a nós e ao grupo dar condições a ele. O que não pode também é: roubou a bola, tocar para o Éder, roubou a bola, tocar no Éder. Ninguém aguenta isso. Temos que jogar mais coletivamente como um todo e fazê-lo mostrar sua rentabilidade com o que é importante para ele", disse Autuori. 

"Nos jogos que eu pude ver, agora que eu cheguei, toda hora ele era válvula de escape. O cara tem que ir lá tentar fazer o gol, resolver a jogada e voltar para ajudar a marcação. Não é ele nem ninguém. Esse é um trabalho que a gente tem que fazer até pela ideia de fazer uma base de um coletivo", emendou o técnico cruzmaltino.

O próximo jogo do Vasco será contra o Botafogo, nesta quarta-feira, às 19h30 (de Brasília), no Estádio Raulino de Oliveira, pelo Campeonato Carioca.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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