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Vôlei

Após medalha, Serginho rejeita festa e prefere tomar tubaína

25 ago 2016 - 13h23
(atualizado às 14h49)
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Serginho entrou para a história do esporte brasileiro como maior medalhista olímpico em esportes coletivos do país. No entanto, as quatro congratulações, duas de prata e outras duas de ouro, parecem não ter tanto peso na vida do líbero. Segundo ele, servir de exemplo para alguém é muito mais gratificante do que qualquer símbolo por suas conquistas. Tendo a humildade como base de seu discurso, Serginho revelou que não comemorou o título no Rio de Janeiro e preferiu tomar Itubaína.

"Eu voltei para minha casa, com os pés no chão, sei de onde vim e o tanto que minha família é humilde. Acho que a medalha, o título em si, só vai servir de história para contar, eu não me sinto melhor do que ninguém, até hoje a única festa que eu fiz foi na churrascaria lá com os meninos. Até agora não comemorei, a única coisa que eu fiz foi tomar uma Itubaína lá no bar perto da casa da minha mãe", comentou.

Serginho tem motivos para optar por uma vida simples e sem muita badalação após o bicampeonato olímpico. Na visão do líbero, o país não vive um momento favorável para comemorações, muito por conta do momento político conturbado do país. Apesar disso, ele espera que a conquista do vôlei brasileiro sirva de exemplo para o povo também não jogar a toalha.

"Acho que não vou festejar, porque nosso país vive um momento muito difícil. Temos que ter pés no chão e ser exemplo. As pessoas têm que olhar e ver que não existe problema quando a gente quer correr atrás, não se pode desistir jamais", disse Serginho durante evento organizado pelo governo de São Paulo para homenagear os atletas paulistas que conquistaram medalhas no Rio 2016.

Passadas as Olimpíadas, o atleta de 40 anos anunciou sua aposentadoria da Seleção Brasileira. Assim como Serginho, o técnico Bernardinho também pode tomar o mesmo rumo e se despedir do comando técnico da equipe verde e amarela. Para o líbero do Sesi, independente da escolha de seu agora antigo treinador, Bernardinho não deverá ficar distante do esporte.

"A decisão é dele, é um cara que está ficando velho também, ele precisa pensar no que ele vai fazer, se vai ficar no clube ou na Seleção. É um cara que sabe muito de voleibol, dificilmente ele vai ficar longe do voleibol, é fanático pelo esporte e o que ele decidir vai ser melhor para ele, mas é um cara que tem que estar dentro do voleibol", finalizou.

*Especial para a Gazeta Esportiva

Foto: Getty Images
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