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Vôlei

Após ouro, William pede vaga em Tóquio 2020 e rasga elogios a Bernardinho

21 ago 2016 - 17h38
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Um dos jogadores mais experientes da seleção brasileira masculina de vôlei, o levantador William, de 37 anos, disse após a conquista do ouro nos Jogos do Rio de Janeiro neste domingo que quer continuar na equipe para Tóquio 2020 e aproveitou também para rasgar elogios ao técnico Bernardinho.

Perguntado sobre uma possível aposentadoria da seleção, William disse que ainda está bem fisicamente e já pediu para estar no grupo que irá disputar o megaevento esportivo na capital japonesa em 2020.

"Agora, sinceramente, não consigo pensar em nada. Aposentadoria da seleção não tem porque falar pois estou muito bem fisicamente, o que eu acho que é mais importante. Vou continuar trabalhando. Não sei o que vai acontecer depois", disse o levantador após o ouro.

"Confesso que jogar uma Olimpíada é bom demais. O espírito olímpico é muito legal. Se não quiserem me convocar, me convoquem em 2019 para eu jogar em 2020. Ia ser muito legal. É difícil falar, estou com 37 anos. Mas se eu pensar em mim não tenho nenhuma cirurgia, nenhuma lesão grave. Estou espumando vontade de continuar, de querer jogar, de ganhar mais títulos", completou.

Em entrevista após a vitória sobre a Itália por 3 sets a 0 na decisão do torneio olímpico, William também falou sobre Bernardinho. Segundo o levantador, o técnico ainda não definiu se fica na seleção, mas tem direito de "fazer o que quiser".

"Bernardo é um cara fora de série. Quem sou eu para falar dele, um cara com sete medalhas olímpicas? É difícil falar dele. Quando eu tive pessoalmente com ele, agradeci pela oportunidade de poder disputar uma Olimpíada, disse que ia dar o meu melhor sempre por isso que ele fez por mim. Espero ter ajudado de alguma maneira e acredito que sim", disse William.

"Ele não falou (se continua). Ele tem um tempo para pensar, mas se ele quiser continuar, pode fazer o que quiser. Ele é um que pode fazer o que quiser", elogiou o atleta.

Com a medalha de ouro no peito, o levantador agora quer comemorar com a família, que acabou prejudicada devido ao tempo investido durante o ciclo. William agradeceu a sua esposa e a sua mãe por o terem ajudado a subir no topo do pódio nos Jogos Olímpicos.

"Esse momento (da comemoração) é muito família. Agradecer as pessoas que dão suporte para nós o tempo todo. Minha mulher é uma guerreira, tenho dois filhos pequenos. Não digo o ciclo todo, mas fiquei muito tempo longe deles. Meu filho menor, ele tem 1 ano e 3 meses, quando ele nasceu eu estava começando os treinos do ano passado. Só vi ele nascer e fui para a seleção. Perdi um pouquinho o início dele e minha mulher segurou uma barra incrível", afirmou

"Quero agradecer a ela, a minha mãe, por acreditar em mim desde pequeno e me apoiar no esporte. Isso aqui (a medalha) também é delas", concluiu o novo campeão olímpico.

EFE   
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