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Vôlei

Bicampeão olímpico, Bernardinho não confirma presença em Tóquio 2020

21 ago 2016 - 18h26
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O icônico técnico Bernardinho conquistou na tarde deste domingo seu segundo título olímpico. Com a vitória por 3 sets a 0 contra a Itália, a Seleção Brasileira, antes criticada na fase de grupos, levou a medalha de ouro. A vitória, no entanto, não fez com que o treinador confirmasse sua presença em Tóquio 2020.

"Eu tenho que respirar e pensar. (Essa medalha) Tem que servir para eles, servir para o voleibol brasileiro. Eu tenho que refletir. Foi muito longo, muito difícil, eu não sou mais menino. Tenho que pensar no que eu vou fazer", afirmou o treinador em entrevista ao SporTV.

Perto do término do contrato, Bernardinho não sabe se continuará no comando da Seleção, assim como José Roberto Guimarães, comandante da equipe feminina. Depois de duas pratas seguidas, em 2008 Pequim e Londres 2012, o Brasil voltou ao lugar mais alto do pódio.

"Foi incrível, momento incrível com a torcida. Um ginásio mais uma vez maravilhoso. Para mim, um certo alívio para que essa geração não passasse um pouco rotulada como fraca. Seis finais da FIVB, quatro vices e dois títulos, ninguém fez isso. Ainda fomos tirados na Copa do Mundo. Conseguimos ter consistência em um campeonato tão equilibrado", disse.

A emoção de Bernardinho, no entanto, foi multiplicada por dois. Diferente de Atenas 2004, quando a Seleção derrotou a Itália por 3 a 1, o técnico dessa vez viu seu filho e capitão, Bruninho, liderar o Brasil a mais uma conquista.

"Como pai me orgulho da conduta dele, o time merecia, mas ele em particular teve uma caminhada dura. Um sentimento de alívio por todos eles mas pelo o Bruno. Espero que o legado fique… trabalho, esforço, ética. Ganhar e perder faz parte, mas vamos seguir fazendo a coisa correta. Eles perderam, foram criticados quando precisava, e foram coroados com o ouro", afirmou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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