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Vôlei

Primeira transexual do vôlei italiano, brasileira diz ignorar polêmicas

6 mar 2017 - 18h51
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A brasileira Tiffany Abreu, primeira transexual a atuar no vôlei italiano, no Golem Palmi, da segunda divisão do campeonato nacional, minimizou a repercussão envolvendo seu nome e garantiu querer apenas seguir a carreira normalmente.

"Toda essa polêmica me deixou mais forte. Agora, estou muito mais tranquila, porque sou eu mesma", disse a oposta de 32 anos e 1m94 de altura, em entrevista via videoconferência organizada pela equipe que a jogadra defende.

Nascida Rodrigo, em Goiânia, a atleta obteve autorização da Federação Internacional de Vôlei (FIVB) para disputar competições femininas, depois de defender equipes masculinas na Bélgica, Holanda, França e Espanha.

"Estou muito feliz. Aqui, me sinto em casa. As pessoas me acolheram muito bem e as meninas da equipe são como uma grande família para mim", afirmou a brasileira.

As equipes adversárias do Golem Palmi vem acusando a equipe de tirar vantagem, por considerar que Tiffany está a frente fisicamente das demais competidoras.

"Quem diz isso é um estúpido", garantiu a oposta.

A brasileira explicou que cumpre a legislação estabelecida pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), para permitir a participação de transexuais em competições femininas, como a exigência de que o nível de testosterona seja inferior a 10 nanogranos por litro de sangue, durante, pelo menos, 12 meses antes da disputa.

Na estreia pelo Golem Palmi, Tiffany foi responsável por 28 pontos na vitória sobre o Delta Trentino por 3 sets a 1. Na sequência, a oposta conseguiu anotar 18, mas a equipe acabou derrotada pelo Fenera Chieri por 3 sets a 0.

EFE   
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