Vitória simples ou até derrota em cinco sets podem classificar vôlei masculino
A situação brasileira no vôlei de quadra masculino não é nada fácil. Embolado na segunda colocação de seu grupo com mais três equipes, é certo que o Brasil só depende dele para se classificar, mas a missão de vencer a fortíssima seleção da França precisará de um vôlei ainda não apresentado pela equipe de Bernardinho nos Jogos do Rio.
Pelo grupo A, a Itália vem sobrando e já conquistou a classificação, invicta com 12 pontos. Na sequência, França, Canadá, Brasil e Estados Unidos têm seis pontos cada. Antes quase desclassificados, os estadunidenses agora terão o caminho mais fácil, precisando apenas vencer o último colocado México para se classificar.
Caso perca, a seleção campeã olímpica em Barcelona 1992 e Atenas 2004 e medalhista de prata nas últimas duas edições dos Jogos Olímpicos, além do vice em Los Angeles 1984, irá precisar contar com sua principal rival, a Itália, que encara o Canadá.
O melhor cenário em uma derrota na partida desta segunda-feira, às 22:35 (de Brasília), seria cair em cinco sets para a França. Caso perca por 3 a 2, o Brasil conquistaria 1 ponto e iria a sete, hipoteticamente ficando à frente do Canadá, que tem tudo para perder de 3 a 0 ou 3 a 1 para os italianos. Em novo empate das equipes por pontos, o Brasil continua tendo a vantagem no critério de desempate, já que venceu o confronto direto contra os canadenses.
Um ponto extra quadra também pode interferir, já que a rivalidade Brasil-Itália é uma das maiores do vôlei mundial. Para os italianos, seria interessante ver uma das principais forças do voleibol fora da competição, podendo criar uma situação em que a equipe europeia tire o pé, já que não pode ser ultrapassada na primeira colocação.
Na próxima fase, as possibilidades de conflitos são inúmeras. Pelo grupo B, a Argentina surpreendeu e é atual líder da chave, com Polônia, Rússia e Irã ainda na briga pela primeira colocação. Os sul-americanos pegam o quinto colocado Egito, enquanto a Polônia encara os lanternas Cuba e Rússia e Irã duelam entre si por uma melhor posição.