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Vôlei

Wallace destaca mudança de postura a partir de jogo contra a França

21 ago 2016 - 18h18
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Maior pontuador da final do torneio de vôlei dos Jogos Olímpicos, contra a Itália, com 20 bolas no chão, o oposto Wallace admitiu que a campanha na primeira fase foi irregular e que o ponto de virada do Brasil na competição foi o duelo com a França, um confronto direto por uma vaga no mata-mata e do qual o time de Bernardinho saiu vitorioso.

"Tudo que mudou a partir do jogo da França foi a postura dentro de quadra, a cobrança. Em alguns momentos, o Serginho nos chamou 'na chincha,' e isso faz toda a diferença em jogos como este", disse Wallace na zona mista do Maracanãzinho após a partida.

A seleção brasileira começou a campanha com certa dificuldade para bater México e Canadá, seleções sem muita tradição no vôlei. Depois, perdeu para os Estados Unidos e a própria Itália até derrotar os franceses e avançar às quartas de final.

"A gente ficava puto porque treinava como uns cavalos e não conseguia fazer igual nos momentos decivos. O que a gente queria era a medalha de ouro. A gente falava 'não é possível, perdemos a Liga Mundial de novo?', aí chegamos aqui mais ou menos, com alguns jogadores abaixo, machucados, com dores... Mas a gente falou 'é dentro de casa, não podemos perder a chance'. Então mudamos a postura, e deu certo", relatou.

O oposto revelou ainda que o grupo jogou por um atleta em especial, o líbero Serginho, que, aos 40 anos, sensibilizou o grupo ao dizer que tinha sua última chance de ser bicampeão olímpico. 'Escadinha' é o último remanescente do título de Atenas 2004.

"Ele (Serginho) merece. Uma coisa que ele falou e que nos tocou bastante é que ele não teria outra chance e nós teríamos. Então acho que ele merece esse título demais, foi dedicado a ele porque é um cara que se doou ao máximo e em momento algum tirou o pé", elogiou.

Wallace, Serginho, o central Lucão e o levantador Bruninho, capitão do time, são os quatro remanscentes do vice-campeonato de Londres, há quatro anos. O oposto destacou a evolução dos quatro desde então.

"Em 2012, o time era bem diferente. Agora é um time mais jovem, não sei o que pode ter mudado. Eu particularmente amadureci bastante, soube jogar melhor que daquela vez. O Bruno mudou... Acho que todos que estávamos em 2012 evoluímos um pouco e amadurecemos bastante", comentou.

EFE   
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