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Vôlei

Wallace nega ser "o cara" e diz que sua única preocupação são as vitórias

20 ago 2016 - 02h47
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Maior pontuador do Brasil na vitória sobre a Rússia nesta sexta-feira no Maracanãzinho, pelas semifinais dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, com 18 bolas no chão, o oposto Wallace minimizou suas estatísticas individuais e considerou que elas têm relevância apenas acompanhadas de um bom resultado.

"Eu sou o cara?", questionou o oposto, que ouviu dos jornalistas que os números dizem isso e respondeu: "Números são muito frios. Tento sempre tento dizer que posso fazer 200 pontos e receber 600 bolas, mas não é bacana se isso não vem com a vitória. Sempre que se fala de número, gosto de falar de efetividade", afirmou.

O oposto é um dos quatro remanescentes da conquista da medalha de prata em Londres 2012 com uma dura derrota de virada justamente diante dos russos na decisão. Ele negou qualquer sentimento de revanche.

"Para chegarmos a final, tínhamos de passar por eles. O que aconteceu em 2012 ficou em 2012. Ficamos chateados por não termos conquistado (o ouro) naquela Olimpíada, mas agora foi outra história, outro jogo, e acabou de maneira diferente", declarou Wallace, que apontou as mudanças pelas quais passou desde então.

"Evoluí muito como pessoa quanto dentro de quadra. Me ajudou bastante a vivência de sete anos no Sada, com pessoas mais velhas", comentou.

Sobre a final do próximo domingo, diante da Itália, o camisa 4 da equipe comandada por Bernardinho destacou o que será mais importante para ele e seus companheiros: serem pacientes.

"Não vai ser fácil. A Itália tem um volume de jogo muito grande, e um bloqueio que merece cuidados. Vamos precisar de paciência, como foi hoje. A paciência foi fundamental com caras gigantes ali no bloqueio", alertou.

EFE   
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