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Messi lidera sonho de geração dourada alcançar topo do mundo

13 jul 2014 - 09h36
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O pódio dos Jogos Olímpicos de Pequim marcou uma cena triste para o Brasil. Capitão da equipe brasileira que ficou com a medalha de bronze em 2008, Ronaldinho atendia o telefone celular durante o momento solene. Sinal de descompromisso que não encontrava eco um pouco mais ao lado.

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Com metade do elenco que disputa a final da Copa do Mundo neste domingo, a Argentina fazia sua festa pelo ouro olímpico. Ali estavam nove jogadores que irão enfrentar a Alemanha no Maracanã: Romero no gol, Zabaleta na lateral, Garay no miolo da zaga e Mascherano e Gago como volantes. Do meio para a frente, Di Maria, Messi, Agüero e Lavezzi, este o único que foi reserva no jogo do ouro.

Bem distante do Maracanã, Ronaldinho deverá assistir à final sem pensar que ele também deveria estar ali e comandar a Seleção Brasileira em um de seus maiores desafios da história. Mas se há seis anos o compromisso já passava longe, imagine agora. Messi, seu substituto no Barcelona, resolveu fazer diferente. É o grande líder dessa geração que luta pelo seu maior sonho.

Eliminado com a Colômbia nas quartas de final, o treinador José Pekerman também deve engrossar a torcida pelos seus meninos que cresceram. Taxista durante a ditadura militar na Argentina, ele virou o grande cabeça do projeto que formou jogadores como Agüero, Di María e Messi. A revolução na base permitiu aos argentinos ganhar cinco de sete Mundiais Sub-20 entre 1995 e 2007.

Mascherano, ao contrário dos três colegas de equipe citados, não ganhou o torneio. Mas foi eliminado nas semifinais pelo Brasil, em 2003, que ele deu sua primeira demonstração de amor à pátria que hoje encanta os argentinos. Concedeu uma entrevista emocionada, aos prantos, antes de mais de 100 convocações que tem atualmente. "Essa camisa significa muito para mim, é difícil explicar", comentou naquele dia.

<p>Messi comemorou classificação à final com uma alegria poucas vezes demonstrada</p>
Messi comemorou classificação à final com uma alegria poucas vezes demonstrada
Foto: Dylan Martinez / Reuters

O destino se encarregou de recompensar não só Mascherano, raro dono de dois ouros olímpicos (2004 e 2008), mas boa parte desses jovens que surgiram sob as ordens de Pekerman e seu braço direito Hugo Tocalli. Foram eles que, há exatos dez anos, souberam de um tal Messi que fazia estragos pela base do Barcelona e interessava à Espanha. Houve tempo de evitar o pior.

Lionel, pouco a pouco, se estabeleceu como uma referência de fato. Aos 19 anos, estreou na Copa como promessa. Quando fez 23, já era cobrado para comandar uma Argentina cheia de problemas para o título. Desta vez, mostrou que ainda era possível crescer mais, passou a justificar a faixa de capitão recebida, e ainda decidiu a maioria dos jogos.

Messi é o símbolo de uma geração compromissada com seus sonhos. Que já conquistou muito e está na final da Copa do Mundo, mas ainda precisa vencer a Alemanha.

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Fonte: Terra
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