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"Será um desastre", diz presidente do Coritiba sobre queda

Lanterna da Série A, o clube paranaense tenta se reestruturar para seguir na elite

7 ago 2015 - 12h56
(atualizado às 12h57)
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Duas vitórias em 16 jogos e a última colocação do Campeonato Brasileiro. O momento é de mudança no Alto da Glória e quatro jogadores já foram afastados. Outros ainda podem seguir o mesmo caminho. E tudo isso para evitar o rebaixamento para a Série B em um momento de crise no gramado e nos cofres.

Coritiba, atualmente, tem 19.850 sócios em dia, mas apenas 13.124 vão por jogo
Coritiba, atualmente, tem 19.850 sócios em dia, mas apenas 13.124 vão por jogo
Foto: Giuliano Gomes/PR PRESS

O presidente do Coritiba, Rogério Bacellar, vê um novo rebaixamento na Série A como "deprimente para a imagem do clube". Tentando mudar o cenário, a instituição passa por um processo de reestruturação, que pode ser comprovado no Portal da Transparência, publicado nesta quinta-feira. Porém, tudo isso fica de lado se o desempenho dentro de campo não melhorar.

Eleito o novo presidente em dezembro de 2014, uma das promessas da campanha era a responsabilidade financeira do clube e transparência com os torcedores. Com uma receita de R$ 85,516 milhões contra um gasto de R$ 100,969 milhões nos primeiros seis meses do ano, a dificuldade em tocar o clube é clara. Os salários do time principal e do Sub-23 representam R$ 47,238 milhões nesse montante.

"Defino isso como uma obrigação. O torcedor é o maior patrimônio do Coritiba, ele tem o direito de saber em que o dinheiro está sendo aplicado. O futebol brasileiro exige mudanças, as leis exigem isso. Assumimos o Coritiba com uma dívida superior a R$ 200 milhões e com uma folha mensal de R$ 7,5 milhões. Pagamos parte das dividas, principalmente as tributárias, e reduzimos a folha para R$ 3,2 milhões", afirmou.

Equipe coxa-branca vem de quatro empates consecutivos no Couto Pereira
Equipe coxa-branca vem de quatro empates consecutivos no Couto Pereira
Foto: Giuliano Gomes/PR PRESS

Bacellar reconhece que esses resultados não chegam ao torcedor, pois fica mais na área administrativa. "Por isso o trabalho é para que já tenhamos resultados práticos ainda neste ano, com investimentos no futebol", disse. Porém, o mandatário coxa-branca admite que todo o trabalho de reestruturação talvez não resista a um novo rebaixamento, que seria o terceiro do clube em dez anos. "No primeiro momento mais até pelo quesito moral, de imagem, do que financeiro. Será deprimente para uma instituição como o Coritiba passar por uma situação dessas mais uma vez", definiu o presidente.

A atual gestão tem 73 projetos ou metas estabelecidas para o período à frente do Coritiba. Até o momento, 17 foram concluídos, 16 iniciados, 17 com 25% atingidos e 23 ainda não foram iniciados. Uma melhora siginificativa veio no quadro de associados. No primeiro semestre, o número saltou de 16.632 para 19.850 em junho (pico de 20.325 em maio). "O dinheiro dos sócios é que paga o salário do clube. E está tudo em dia", garantiu Bacellar.

No sábado, o Coritiba enfrenta o Santos, às 21h, na Vila Belmiro, pela décima sétima rodada do Campeonato Brasileiro.

Fonte: PGTM Comunicação - Especial para o Terra PGTM Comunicação - Especial para o Terra
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