/images.terra.com/2015/05/21/flamengo.png "Logo do Flamengo")
Presidente da Ferj ataca presidentes de Fla, Flu e Vasco
Que o Campeonato Carioca em sua primeira fase foi um fracasso de público e crítica quase ninguém tem dúvidas, mas o recém reeleito presidente da Federação do Rio de Janeiro (Ferj) parece nao se importar muito. " Isso é uma opinião isolada", afirmou Rubens Lopes durante a reinauguração da Granja Comary nesta quarta-feira.
Mas o presidente não perdeu tempo em alfinetar seus principais rivais no momento: Flamengo, Fluminense e Vasco, que foram contra sua eleição. "O Vasco foi uma surpresa. O Flamengo é neonato e a diretoria sabe pouco de futebol do Rio. Já sobre o Fluminense fico com a frase da Patricia Amorim sobre seu presidente: esse moço tem problema", disse.
Rubinho, que é oposição a José Maria Marin e Marco Polo del Nero na CBF, parece incomodado com a oposição que tem em casa. No evento em Teresopolis, ele se encontrou com os presidentes do Vasco, Roberto Dinamite, e do Flamengo, Eduardo Bandeira. "Falo com eles e os recebo porque faz parte do meu cargo", cutucou.
Rubinho atacou ainda a parte financeira dos dissidente. Revelou que o Vasco tem uma dívida de R$ 1,250 milhão com a federação e que Fluminense e Botafogo devem uma fatia importante. Mas não soube precisar o valor. "O Flamengo nao tem dívidas com a federação", confirmou. "Eles podem até ser contra mim, mas não podem ser contra a gestão da federação".
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Sobre mudanças no Estadual, ele admitiu que algo deve mudar já em 2015. "Nao muito porque o estatuto do torcedor nao permite. Mas horários, locais de jogos e preço dos ingressos deve mudar", disse.
Sobre ingressos a principal questão é a perda de interferência da Ferj nos jogos do Maracanã. Sobre locais, o Rio deve ganhar o Engenhão de volta no próximo ano. "Aquele que não admite mudança está ultrapassado. Se você não for em busca do excelente vai sempre se contentar com o bom", afirmou.
Rubinho, entretanto, negou que as datas dos estaduais podem ser mudadas para o meio do ano, como propôs o movimento Bom Senso F.C. "Isso é uma proposta esdrúxula proposta por nao sei quem", desdenhou.
Mas admitiu que a formula deve ser alterada em 2016 como já anunciou. "Quero uma segunda fase com 12 clubes", confirmou, negando a diminuição do campeonato para apenas 12 clubes contra os 16 atuais. Ele também negou que os estaduais possam deixar de existir. "Só no Rio são 10 mil atletas que dependem disso para dar de comer a suas famílias".
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