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Atlético-PR inicia cadastro para acesso biométrico na Arena
Setor da organizada é o primeiro a passar pelo novo processo no estádio rubro-negro
A ideia de colocar identificação biométrica na Arena da Baixada saiu do papel. A partir desta terça-feira, o Atlético-PR começa a cadastrar seus associados nessa nova tecnologia adotada pelo clube paranaense.
O primeiro setor a fazer parte do processo, que tem o objetivo de auxiliar no conforto e na segurança dos frequentadores do estádio, é o FAN – destinado à organizada Os Fanáticos. Todos os sócios que assistem aos jogos nesse local devem passar pelo cadastramento no Espaço Sócio Furacão entre os dias 16 e 17 de dezembro, das 9h às 18h e no dia 18 de dezembro, das 9h às 12h. Em 2015, o cadastramento será retomado no dia 06 de janeiro. O sócio tem que ter em mãos um documento oficial com foto e o smart card.
Na semana passada, o clube chamou quatro associados para realizar testes no sistema. Até a primeira partida pelo Campeonato Paranaense na Arena, no dia 8 de fevereiro, todos do setor têm que estar cadastrados. “Era o que estava faltando para completar a modernização da Arena. É muito legal e só vai agregar. O processo é muito tranquilo e rápido”, afirma Fabiano da Cruz Machado, já cadastrado com da forma biométrica.
Essa medida visa coibir incidentes dentro do estádio rubro-negro, com uma maior facilidade na identificação de possíveis torcedores arruaceiros. O presidente Mario Celso Petraglia possui um pacto, na qual a organizada não se envolve em concessão e venda de ingressos. Em contrapartida, o clube dá a permissão para uso de faixas e bandeiras na arquibancada. “Até a primeira confusão que surgir, aí voltaremos a puni-los”, decreta o mandatário atleticano. “Quando acontecer uma situação que não está no padrão, poderemos identificar quem é a pessoa. Isso é mais uma segurança e um passo a frente”, completa Machado.
Em 2013, torcedores do Atlético-PR e Vasco da Gama protagonizar cenas de violência na última rodada da Série A, nas arquibancadas da Arena Joinville. O clube paranaense foi penalizado com nove jogos no Campeonato Brasileiro deste ano, sendo cinco a 100 km de Curitiba e quatro com portões fechados. A outra organizada, Ultras, tenta voltar a entrar com seus materiais na Arena através da Justiça.
