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Emocionado, Molina se despede: "Santos ganhou um torcedor"
O colombiano Maurício Molina se despediu neste sábado de seus companheiros e dos funcionários do Santos. O jogador acertou sua transferência para o Seongnam Ilhwa (COR) nesta sexta-feira. O acordo foi selado pelo vice-presidente do clube, Norberto Moreira, e pelos representantes da DIS, braço esportivo do Grupo Sonda.
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O meio-de-campo aproveitou seu último treinamento para fazer brincadeiras com os companheiros e curtir os últimos momentos de Santos. Ele viaja neste domingo para a Coréia do Sul. Ele assinou contrato de duas temporadas com a equipe coreana.
Emocionado ao falar sobre a sua saída do Santos, Molina chegou a chorar. Ele garante que deixa o clube sonhando com um possível retorno. Nem que seja para torcer fora das quatro linhas.
"Acho que deixo as portas abertas. Tenho amizade com todo mundo aqui no clube. Tomara que eu possa voltar algum dia, se não para jogar, mas para seguir o Santos. Meu coração vai ficar aqui. O Santos ganhou um torcedor", disse, em lágrimas, o jogador.
Molina acredita que a passagem pelo Brasil ajudou a fortalecer a sua carreira. O colombiano se destacou principalmente durante a Libertadores de 2008, quando marcou seis gols em dez partida disputadas. Naquela competição, o meia ganhou o respeito da torcida por atuar com sangramento no nariz na partida contra o Cucuta Deportivo (COL).
"Tenho de agradecer a torcida que sempre me ajudou muito. Eles sempre me deram carinho, não apenas no campo, mas também pelas ruas. A verdade é que as lembranças serão sempre as melhores. Vou continuar torcendo por esse clube. A parte financeira pesou na negociação, pois vou poder ficar tranquilo com a minha família", afirma.
Segundo o colombiano, o Seongnam Ilhwa (COR) já havia feito uma proposta para ele ao término da Libertadores do ano passado. Na época, preferiu recusar o convite.
"Naquela época, dei a negativa pois eu estava crescendo no Santos e sentia que ainda tinha coisas para fazer aqui. Agora, a proposta foi muito melhor. O contrato agradou muito a mim e a minha família. Vai ser difícil pela mudança de cultura, por ser um país muito longe, mas eu tenho de ir", finaliza o meia, que disputou 78 jogos com a camisa do Santos e marcou 17 gols. Ele estava a três de igualar-se ao argentino Ecthevarrieta como o maior artilheiro estrangeiro da história do Santos.
