Argentinos esquecem provocações e exaltam qualidades do Brasil
Três dias antes do clássico contra o Brasil, os argentinos mudaram o discurso e deixaram a provocação de lado. Após mais um dia de treinamentos em Rosário, cidade do duelo, os comandados de Maradona elogiaram a Seleção pentacampeã mundial e pregaram respeito ao time de Dunga. O maior jogo da América do Sul será realizado neste sábado, às 21 horas, no estádio Gigante de Arroyito.
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"A partida se joga dentro de campo e o mais importante teremos que fazer no jogo de sábado. É um jogo importantíssimo e são três pontos que cairiam muito bem para nos aproximarmos da classificação. Estamos extremamente concentrados no que iremos fazer e buscaremos a vitória a todo custo", afirmou o volante Javier Mascherano, companheiro de Lucas no Liverpool (Inglaterra), em entrevista coletiva nesta quarta-feira.
O ex-jogador do Corinthians comentou sobre os pontos fortes da Seleção de Dunga e apostou na formação que será adotada por Dunga. "Sabemos do nosso potencial e do que podemos fazer. Por eles serem o líder das Eliminatórias, eu acredito que o Brasil jogará fechado e explorando os contra-ataques. Temos que ter muito cuidado com a velocidade deles", completou Mascherano.
Corroborando com a análise do volante, o experiente meio-campista Juan Sebastián Verón, do Estudiantes, relembrou a dificuldade encontrada pelos argentinos nos últimos confrontos diante do Brasil. O melhor jogador da última Copa Libertadores também destacou o "momento especial" vivido antes do confronto.
"Esse momento irá cobrar muito mais de nós dentro de campo. Esse jogo é fundamental. Temos que ter muita atenção, pois eles (Brasil) possuem um ataque muito rápido e irão aproveitar isso. Sofremos com isso na Copa América", relembrou. Verón recordou a decisão do torneio sul-americano de 2007, quando a Seleção pentacampeã mundial bateu a Argentina por 3 a 0 e conquistou o título.
A necessidade da vitória argentina neste sábado aumenta a expectativa dos comandados de Maradona antes do confronto. Extremamente motivados, como declarou o treinador, os jogadores prometeram muita disposição durante os 90 minutos.
"Não podemos deixar os brasileiros pensarem, pois eles possuem valores individuais que podem decidir. Temos que fazer uma boa partida para vencer", resumiu o lateral esquerdo Gabriel Heinze, do Olympique de Marselha, ressaltando os valores individuais do adversário e discordando de Maradona, que apontou uma qualidade maior dos seus jogadores.
Gazeta Esportiva
