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Copa das Confederações

Goleiros da Seleção ficam apreensivos com adaptação à bola das Confederações

Brasil vai jogar dois amistosos com bola do Campeonato Brasileiro. Mas na competição têm de usar Cafusa, que é mais leve e traiçoeira

31 mai 2013 - 14h38
(atualizado às 14h47)
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<p>Trio de goleiros da Seleção mostrou apreensão com nova bola</p>
Trio de goleiros da Seleção mostrou apreensão com nova bola
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

A bola da Copa das Confederações preocupa os goleiros da Seleção Brasileira. Principalmente porque, como o Terra mostrou em reportagem na manhã desta sexta-feira, eles terão pouco contato com a Adidas Cafusa antes da estreia na competição - no dia 15, em Brasília, contra o Japão. Contra Inglaterra, no domingo, e França, no dia 9, o Brasil jogará com a bola do Campeonato Brasileiro, a Nike Maxim, fornecida pelo patrocinador oficial das três seleções.  

"A gente teve pouco contato com ela, praticamente só cinco minutos. Já deu para ver que ela é um pouco mais leve. Automaticamente, balança bem mais. Temos que nos adaptar, estamos sujeitos a isso. É adapatar para não sermos surpreendidos durante os jogos", explicou o goleiro Jéfferson, do Botafogo.

Foi o provável titular da Seleção de Luiz Felipe Scolari que pediu para os goleiros já começarem a mesclar as duas bolas nos treinamentos para que a adaptação possa ser mais rápida.  "Foi um pedido meu para que treinássemos com duas da Nike e duas da Adidas. É uma bola um pouco mais leve, mas tivemos oportunidade de trabalhar bem pouco", disse Júlio César.

O camisa 1 do Brasil preferiu não reclamar do material da fornecedora oficial da competição da Fifa. "A última vez que reclamei da bola, não trouxe benefício para mim nem para o Brasil. Então eu vou pular esta pergunta", brincou ele, que questionou a famosa Jabulani na Copa do Mundo da África do Sul, em 2010. Na ocasião, o goleiro chamou o material de "bola de supermercado".

Diego Cavalieri, no entanto, foi menos cauteloso ao falar sobre a Cafusa, com a qual ainda não teve nenhum contato - não participou do treino da quinta-feira porque tinha jogado pelo Fluminense no dia anterior no Paraguai. "Eles sempre mudam a bola para tentar que saia um pouco mais de gols. Normalmente, se testa só com quem chuta e não com quem defende. Quanto mais rápido treinar com a bola melhor. É sempre bom ter contato com a bola o quanto antes para termos noção do que vamos encontrar pela frente", afirmou o goleiro.  

Fonte: Terra
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