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Copa do Brasil

Emocionado, M. Assunção chora após título e lembra "humilhação"

12 jul 2012 - 00h28
(atualizado às 03h33)
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Diego Garcia
Elaine Felchacka
Direto de Curitiba

Com planos de se aposentar ao final do ano, Marcos Assunção não se esforçou para disfarçar a emoção de conquistar o título da Copa do Brasil com o Palmeiras nesta quarta-feira, após o empate por 1 a 1 com o Coritiba, no Couto Pereira. Às lágrimas, o meio-campista desabafou e lembrou os momentos difíceis que passou no clube nos últimos dois anos, entre eles a goleada por 6 a 0 sofrida para o próprio time paranaense, na mesma competição, no ano passado.

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"É isso que disse sempre, desde 2010 quando cheguei estou falando que eu gostaria de ser campeão aqui. E depois de dois anos sofrendo, às vezes passando humilhação, de vocês próprios da imprensa, que não acreditavam na gente, conseguimos", afirmou o volante, 35 anos. "Tinha o fantasma do 6 a 0. Jogo é jogado dentro do campo, aquilo foi uma fatalidade, e está aí, é campeão", vibrou Assunção.

Além de valorizar a conquista, que interrompeu um jejum de quatro anos sem títulos - o último havia sido o Paulista de 2008 -, o meio-campista lembrou que a equipe voltará a disputar no ano que vem a Copa Libertadores da América, competição que não joga desde 2009. "O Palmeiras não pode ficar tanto tempo assim sem ganhar (títulos). Hoje nós ganhamos e recolocamos o Palmeiras no lugar onde ele nunca devia ter saído, que é disputar a libertadores", disse.

Apesar da experiência de já ter conquistado um Campeonato Italiano com a Roma e uma Copa do Rei com o Betis, Assunção não hesitou em classificar o título da Copa do Brasil como o mais importante de sua carreira. "É o mais importante, depois de tanto tempo, de tantas decepções que nós tivemos desde que estamos aqui. Hoje posso gritar depois de todo o sofrimento que passamos", comemorou o meio-campista, autor de dois gols na campanha vitoriosa e de tantas outras assistências, duas delas nas finais da competição.

Para meio-campista, 35 anos, título foi o mais importante da carreira
Para meio-campista, 35 anos, título foi o mais importante da carreira
Foto: Giuliano Gomes / Gazeta Press
Fonte: Terra
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