Argentinos festejam "fim da angústia" e se rendem a Maradona
Com o apito final da partida em Montevidéu, no Estádio Centenário, os argentinos enfim puderam soltar o grito de alívio e festejar a suada classificação à Copa do Mundo de 2010. Com a vitória apertada por 1 a 0 sobre os rivais uruguaios e a confirmação da quarta posição nas Eliminatórias Sul-Americanas, os principais jornais do país expressaram o sentimento de missão cumprida e reconheceram a estrela do técnico Diego Armando Maradona, que teve grande importância na partida desta quarta-feira.
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Para o Clarín, que estampou uma matéria com o título "Terminou a angústia", o triunfo na capital uruguaia encerra uma das principais preocupações do povo argentino, que temia ficar de fora do maior evento do futebol mundial. "Terminaram os sofrimentos e chegou a hora de desfrutar e esperar com paciência até a Copa do Mundo", afirmou, que também tratou de apontar uma evolução na equipe nacional, mesmo que ainda longe da desejada.
"A seleção se mostrou muito firme na defesa, mas segue longe do nível que pretendemos", aponta a publicação, que também destacou a emocionada comemoração do técnico após o apito final. "Delírio dos jogadores, do banco e do punhado de jogadores. A presença no Mundial está assegurada. Para o fim, ficou o festejo desenfreado de Maradona com um abraço em Bilardo", encerrou.
Já o Olé, especializado em esportes, destacou o "descontrole" de Maradona na entrevista concedida após a partida, quando disparou críticas aos jornalistas do país que criticaram seu trabalho nas últimas semanas, mas fez questão de elogiar o treinador, que mostrou estrela ao sacar o atacante Higuaín para colocar o meia Bolatti, autor do gol salvador.
"Depois de fazer duas alterações defensivas, Maradona se saiu bem: Bolatti colocou 1 a 0 com uma finalização muito boa. Com esta histórica vitória frente ao Uruguai no Centenário, vamos direto para a África do Sul. Acabou o sofrimento", desabafa o jornal, classificou a festa no gramado como "um título", tamanha era a "emoção contida e bronca nos rostos de uma seleção que se classificou na última tentativa".
