Ceni diz que, contra Ronaldo, "o bicho tem que pegar"
O goleiro Rogério Ceni já vive o clima do clássico contra o Corinthians, válido pela semifinal do Campeonato Paulista e que será disputado neste domingo, no Pacaembu - a volta está marcada para a outra semana, no Morumbi. Para o capitão do São Paulo, que nesta segunda-feira lançou o livro Maioridade Penal - 18 anos de histórias inéditas na marca da cal, "o bicho tem que pegar" no confronto direto que terá com Ronaldo.
» Fotos das personalidades no evento
» Fotos do lançamento do livro de Ceni
» Em livro, Ceni cita títulos, Seleção e mãe
» Evento com Ceni atrai personalidades
"Eu convivi com ele (Ronaldo) e sem dúvida nenhuma ele merece toda a nossa preocupação. (No clássico) o bicho tem que pegar e nós devemos fazer o possível para marcá-lo", disse Ceni, que seguiu a linha do presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, e aprovou a decisão da Federação Paulista de Futebol (FPF) em agendar os jogos da semifinal para Pacaembu e Morumbi, respectivamente.
"Acho justa a escolha. O Corinthians tem o direito de atuar onde mandou a maioria de seus jogos, assim como o São Paulo. A escolha da outra semifinal (entre Palmeiras e Santos, que se enfrentarão na Vila Belmiro e no Palestra Itália) também foi justa", afirmou Ceni, que jogará por dois resultados iguais contra o Corinthians. "É sempre uma vantagem (jogar pelo empate), mas clássico é sempre complicado", disse.
Juvenal Juvêncio
A escolha dos jogos no Pacaembu e no Morumbi também foi aprovada pelo presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, presente no lançamento do livro de Rogério Ceni. O dirigente também afirmou que dará ao Corinthians 5 mil ingressos para a volta da semifinal, em seu estádio, enquanto torcedores gritavam seu nome e pediam uma vitória no clássico paulista.
Contente com o assédio, o dirigente, bem-humorado, fez questão de elogiar o homenageado da noite. "Esse público enorme me surpreende favoravelmente. Até avisei para o Rogério para ele dar autógrafos até a véspera do jogo contra o Defensor", afirmou Juvêncio, diante de uma multidão que ainda não tinha pegado a assinatura do goleiro são-paulino.