"Não acusei o Santos de nada", diz presidente da Portuguesa

9 abr 2009 - 13h55

(atualizado às 15h52)

O mal estar criado com o suposto acerto entre o zagueiro Jean, da Ponte Preta, e o Santos para que o time da Vila Belmiro vencesse o jogo do último domingo e conseguisse a vaga nas semifinais do Campeonato Paulista, estremeceu as relações entre o clube do Canindé e o da Baixada Santista.

» Assista ao lance que gerou a denúncia

» Assista ao vídeo: "Não tenho nada contra o Jean", diz cartola

» Veja o que diz o Boletim de Ocorrência

» Portuguesa diz ter testemunhas de suborno

» Comente a polêmica envolvendo o Paulista

Nesta quinta-feira, durante a entrevista que concedeu para apresentar o boletim de ocorrência com os nomes das testemunhas do acerto, o presidente da Portuguesa, Manuel Da Lupa, mostrou-se despreocupado com as ameaças santistas de processá-lo por calúnia.

"Eles me pediram retratação, mas vou me retratar do que se não estou acusando o Santos de nada?", questionou. "Não acusei o Santos de nada e não tenho nada contra o Jean. Fomos procurados e estamos correndo atrás", disse.

"A Portuguesa foi procurada com uma denúncia e está correndo atrás dos seus direitos, mas a única que achamos estranho foi o time ter demorado sete minutos para voltar para o segundo tempo (do jogo de Campinas), sendo que cada minuto de atraso custa R$ 10 mil de multa", completou.

Ao ser questionado se as provas mostradas nesta quinta não seriam 'fracas' para provocar punições ao zagueiro e uma eventual parada do Campeonato Paulista, pois poderiam ter sido inventadas pelas testemunhas, Da Lupa, mais uma vez, mostrou-se bastante seguro.

"Se alguém inventou, terá que pagar pelo que inventou. A reunião (entre Izildo e os representantes de Jean e Santos) teria sido no Plaza (hotel de São Paulo), então deve ter filmagem. Além disso, quem investigar o caso irá pegar os celulares e averiguar tudo. Cabe ao tribunal investigar", finalizou.