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Itália

Mãe de Adriano pede que rezem pelo atacante

8 abr 2009 - 08h19
(atualizado às 08h35)
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Na última terça-feira, Adriano apareceu em público pela primeira vez desde a festa que participou na quinta, com a presença de traficantes, no Morro da Chatuba, Complexo da Penha, e que durou três dias. Em seu retorno, o atacante da Inter de Milão, da Itália, recebeu blindagem de amigos e a reza da mãe, Rosilda.

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"Rezem por ele. Eu estou rezando. Mãe só tem que fazer uma coisa pelo filho: tudo. Com fé em Deus e ajuda da família, tudo vai se resolver. O que tinha que falar com ele e outras pessoas já falei", afirmou Rosilda. Ela, que não quis se estender, também pediu para o filho passar o Domingo de Páscoa com a família.

Depois de reaparecer, Adriano deu sua primeira declaração ao colunista do Meia Hora David Brazil: "viu quantas coisas estão falando de mim por aí? Disseram até que eu morri. Mas estou bem, na casa da minha mãe, com minha família", disse.

Alguns amigos que, semana passada, sabiam da depressão de Adriano, seus problemas pessoais e já imaginavam suas estripulias quando chegasse ao Rio, fazem uma espécie de blindagem no atacante, monitorando o jogador com constantes contatos telefônicos e algumas rápidas saídas de carro, como aconteceu ontem.

No início da tarde, Adriano, acompanhado pelo primo Rafael e um amigo, deixou rapidamente a casa da mãe, na Barra, em um carro importado, com os vidros laterais completamente escuros. Mas, pela parte da frente, foi possível ver Adriano ao volante.

Segundo pessoas que mantêm contato com Adriano, depois dos dias em que ficou na favela, o jogador agora "está bem, mais calmo e impressionado com toda repercussão do seu sumiço e da presença na favela onde nasceu. Para ele, coisa mais do que normal".

O atacante somente deverá retornar a Milão no início da próxima semana. Ele tem contrato com a Inter até junho de 2010, quando terá posse dos seus direitos econômicos. A idéia de retornar antes ao Brasil é cogitada pelo atacante.

Amigos fazem uma espécie de blindagem no atacante, monitorando-o constantemente
Amigos fazem uma espécie de blindagem no atacante, monitorando-o constantemente
Foto: AP
Fonte: O Dia
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