Lutador perde bronze, sonha com 2016 e aponta irmão como sucessor

Emily Canto Nunes

Direto de Guadalajara

Derrotado na decisão pelo bronze da luta olímpica estilo livre até 84 kg, o brasileiro Adrian Jaoude afirmou após o duelo contra o canadense Jeffrey Adamson que vai continuar lutando até 2016, mas que seu lugar no esporte já tem substituto: Nicolas Jaoude, seu irmão.

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"Meu irmão mais novo começou a lutar faz uns dois anos já é vice-campeão cadete e eu digo que é meu sucessor. É o clã Jaoude, é o que a gente fala. O mundo da luta é nossa vida. Com 17 anos, no meu peso, eu costumo dizer que ele é mais forte do que eu, mais bonito do que eu e tem um talento absurdo para a luta. Ele estava em dúvida entre o handebol e a luta, mas eu disse 'cara, é a luta'. Ele aceitou e está treinando duro", declarou o lutador.

Adrian teve um bom início de luta, fruto de um planejamento correto."A estratégia que a gente traçou deu certo no primeiro assalto. Tínhamos percebido que o canadense estava com pouca força e eu tinha que puxar a força dele. Puxei a força dele, ele cansou, deu certo. Tive a sorte de pegar a moeda aproveitei e fiz o ponto. No segundo round, ele mudou e começou a neutralizar minhas pegadas favoreceu o gás dele", declarou o brasileiro, que explicou como o panorama da luta se virou contra ele.

"Tentei buscar, mas ele neutralizando a minha força, perdi no gás. No terceiro round, fui para o tudo ou nada, mas não consegui. Valeu a tentativa. Só de ficar entre os oito melhores do continente é uma experiência que mostra que o Brasil está entre os melhores da luta. Fiquei em quinto, o trabalho foi excelente. No pan passado fiquei em 7, então melhorei. Vou ter gás até 2016, que é quando eu pretendo parar, mas talvez não pare", avaliou o lutador, deixando no ar quando se aposentará.

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