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Rodada amplia pressão em técnicos ameaçados de demissão

13 jul 2009 - 10h04
(atualizado às 10h21)
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Findada a décima rodada e o Brasileiro tem um novo (velho) líder: o Atlético-MG, do técnico Celso Roth, que goleou o rival Cruzeiro por 3 a 0 e retornou ao posto de melhor do Campeonato. Se a situação do treinador da equipe que está na ponta do Nacional é tranquila, outros tantos já estão na berlinda.

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São quatro os comandantes que estão diretamente ameaçados: Tite (Internacional), Vagner Mancini (Santos) , Carlos Alberto Parreira (Fluminense) e Márcio Bittencourt (Náutico). Coincidência, ou não, todos foram derrotados na rodada.

A novela Tite se arrasta no Beira-Rio há tempos. O treinador vive na berlinda e é mantido pela diretoria. Mas após perder dois títulos (Copa do Brasil e Recopa) nas últimas semanas, uma derrota no clássico contra o Grêmio, no próximo domingo, no Olímpico, deve selar o destino do atual comandante colorado.

"Com o Tite, ganhamos a Sul-Americana, o Gaúcho de forma invicta e chegamos à final da Copa do Brasil, o que não conseguíamos há dezessete anos. E estamos em segundo no Brasileiro, a um ponto do líder", despistou o presidente Vitório Piffero, após a derrota por 3 a 2 para o Atlético-PR , na Arena da Baixada.

Outro que vive grande pressão é Márcio Bittencourt. O treinador perdeu os cinco jogos que fez no comando da equipe do Náutico e admitiu, após ser goleado pelo Palmeiras (4 a 1, sábado, no Palestra Itália), que pode deixar o cargo.

Apesar da pífia campanha de Bittencourt, o atual dono do "título" de mais ameaçado da Série A é Vágner Mancini. O treinador, que vira e mexe tem seu trabalho contestado na Vila Belmiro, amargou a pior goleada da rodada: 6 a 2 diante do Vitória , sua ex-equipe, no Barradão.

"De maneira alguma vou entregar o cargo. Isso não tem chance nenhuma. Lógico que quando existe uma derrota, um placar elástico, isso entra na cabeça das pessoas. Estamos acostumados com isso", garantiu o técnico do Santos.

A verdade é que com nomes como Muricy Ramalho e Vanderlei Luxemburgo (muito admirado pelo presidente Marcelo Teixeira) sem clube, a pressão sobre Mancini deve continar. A diretoria do Santos vai se pronunciar somente nesta segunda-feira sobre o seu futuro.

Outros dirigentes com dúvidas são os do Fluminense. O time, que está na zona do rebaixamento, vai mal sob o comando de Carlos Alberto Parreira. Neste domingo, a derrota para o Santo André (1 a 0, no Engenhão ) e a queda para a 18ª colocação aumentaram a insatisfação.

"Não me sinto pressionado e não vou pedir para sair. Faço parte de um planejamento e estou preocupado apenas em levá-lo adiante. E acredito que o melhor a fazer é mantê-lo. Não estou preocupado", comentou Parreira, que completou o quinto jogo sem vitória.

Apesar da vitória sobre o Avaí, por 2 a 1 , fora de casa, o Botafogo continua na zona do rebaixamento. Pior para a equipe catarinense, que amarga a lanterna. Ney Franco, técnico do time carioca, outrora ameaçado, respira. Silas, do rival, continua prestigiado, mas até quando?

O único time que continua sem treinador efetivo é o Palmeiras. Mas a boa fase da equipe continua. Jorginho, que pode ser efetivado ainda nesta segunda-feira, faz um bom trabalho e sob o seu comando o time empatou um jogo e venceu os outros dois.

No sábado, goleou o Náutico por 4 a 1, apresentando um bom futebol. Chegou a estar na segunda colocação, mas ao fim da rodada terminou na quarta. Apesar de não mudar sua posição na tabela, a equpe está agora somente a dois pontos do líder.

Vagner Mancini é um dos treinadores com o cargo ameaçado
Vagner Mancini é um dos treinadores com o cargo ameaçado
Foto: Ricardo Saibun / Gazeta Press
Fonte: Lancepress!
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