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Campeonato Paranaense

Com "nome manchado", Paraná começa a reformular elenco

Diretoria quer um elenco com 33 jogadores para a disputa da Série B

10 abr 2015 - 14h15
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Do time titular, alguns devem sair até a próxima semana
Do time titular, alguns devem sair até a próxima semana
Foto: Paraná Clube / Divulgação
A eliminação para o Operário na quarta-feira, por 3 a 0, em Ponta Grossa, escancarou que o elenco do Paraná precisa ser bem alterado . A diretoria paranista, desde o mês passado, analisa o grupo e já tem uma lista de dispensa preparada. Além disso, a cúpula tricolor também repensa o treinador Luciano Gusso

No início da semana, o gerente de futebol, Edson Neguinho, evitou falar de posições carentes pela equipe estar em disputa do Campeonato Paranaense . Como acabou eliminado no meio da semana, o time vai passar por mudanças drásticas. "Vamos conversar com alguns e resolver a situação", admite o dirigente.

O clube paranaense tem mais de 40 atletas em seu elenco atualmente e quer reduzir para 33 jogadores para a disputa da Série B. Os volantes Ricardinho e Marcos Serrato dificilmente ficam na Vila Capanema. O primeiro tem proposta de um grupo de investidores, que quer colocá-lo no Coritiba ou Santos - o Paraná tem 30% dos direitos econômicos e precisa vender para ainda ter algum lucro. Já o segundo despertou interesse da Ponte Preta e será emprestado pela vitrine de atuar na Série A.

Pelo menos oito reforços devem chegar para a disputa do Campeonato Brasileiro, mas a procura está complicada. A direção está olhando todos os Estaduais, mas foca nos interiores paulista e gaúcho. Entretanto, pelo passado conturbado, nem todos se interessam. Mesmo com a promessa de pagamento em dia, com o aporte de R$ 4 milhões do grupo “Paranistas de Bem” , a dificuldade é grande. "O nome do clube está manchado, isso é fato. Estamos tentando resgatar e convencer que as pessoas agora são diferentes", pondera Fernando Miguel, gestor de futebol.

Gusso balançado

O técnico Luciano Gusso disse que a diretoria garantiu sua permanência para o segundo semestre. Com o apoio do presidente Luiz Carlos Casagrande e do empresário Carlos Werner, que cuida das categorias de base, o treinador tem discutido o futuro do elenco com o departamento de futebol.

“Temos conversado algumas coisas, mas uma coisa é clara: precisamos de reforços. Temos consciência disso, até mesmo para dar maturidade ao grupo”, reconhece o comandante, que acredita em sua permanência.

Por outro lado existe uma corrente que não o quer. Gusso não é unânime e mesmo com as reuniões atuais, o rumo pode mudar. Dentro do grupo que toca o futebol, a ideia de alguns é de procurar alguém com experiência da Série B e, principalmente, com algum acesso no currículo. Oficialmente, todos negam, mas a troca é bem possível a um mês do início da competição.

Fonte: PGTM Comunicação - Especial para o Terra PGTM Comunicação - Especial para o Terra
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