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Tensão, tarantela e festa! 1º mata-mata do Allianz foi único

13 abr 2015 - 07h36
(atualizado em 25/7/2015 às 15h09)
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Apreensão, alívio, decepção, euforia... O Allianz Parque já foi palco de muitos sentimentos em quase cinco meses de história. Neste domingo, contudo, saboreou uma estreia: a de sediar uma partida de mata-mata. Tudo bem, há quem classifique aquele Palmeiras x Atlético-PR da última rodada do Campeonato Brasileiro de 2014 como uma final, mas o confronto alviverde diante do Botafogo-SP , na manhã deste domingo, pelas quartas de final do Campeonato Paulista, foi o primeiro de fato eliminatório do novo estádio palmeirense. E, olha... não é nenhum exagero dizer que o Allianz Parque respirou cada minuto da primeira decisão de sua até aqui breve biografia.

Para começar, a partida deste domingo foi disputada em um horário um tanto quanto atípico : por determinação da Polícia Militar, Palmeiras e Botafogo-SP entraram em campo às 11h da manhã – já que protestos políticos estavam marcados para a parte da tarde. Beleza, o time alviverde já havia vivido situação idêntica na fase de classificação , contra o XV de Piracicaba, mas é impossível ignorar que não jogar à tarde ou de noite impacta na maneira como os jogadores atuam.

<p>Segura o sono! Primeiro mata-mata do Allianz Parque foi disputado de manhã</p>
Segura o sono! Primeiro mata-mata do Allianz Parque foi disputado de manhã
Foto: Marcello Zambrana / Agif/Gazeta Press

E, também, como os torcedores se comportam. O público deste domingo, de 35.437 pessoas, foi muito mais familiar do que de costume. Crianças, senhores, pais, mães, avós, tios... Tinha de tudo no Allianz Parque. E isto ficou bem claro antes de a bola rolar. Uma brincadeira promovida pelo telão do estádio na pré-partida nunca fez tanto sucesso quanto desta vez.

Quando a tarantela tocou, a arena inteira acompanhou o ritmo com palmas e festejou assim que apareceu para todo mundo ver. A dança italiana nunca foi tão curtida pelos palmeirenses. E o mascote, então? Foi tão ovacionado pelos torcedores, que parecia que iria vestir a camisa 10 e liderar o time dentro de campo.

Foto: Leandro Martins / Futura Press

Engana-se quem pensa, contudo, que a torcida não participou da partida. As mais de 35 mil pessoas que compareceram ao Allianz Parque na manhã deste domingo empurraram o time alviverde e também pressionaram bastante a arbitragem e um jogador em especial: o goleiro Renan Rocha, do Botafogo-SP, que fez cera durante todo o duelo e que, a partir dos 15min do primeiro tempo, passou a ouvir gritos homofóbicos das arquibancadas a cada toque na bola.

Ah... também houve direito a "cornetagem" a jogadores alviverdes - principalmente a Leandro Pereira, que, apesar de ter balançado das redes, esbarrou em sua deficiência técnica durante todo o jogo, e a Dudu, que perdeu um gol (mais do que) inacreditável debaixo das traves na etapa inicial.

Tudo, porém, virou festa. Primeiro, quando Valdivia entrou em campo, aos 15min do segundo tempo. Depois, quando o chileno desarmou, construiu e embelezou a jogada do único gol da vitória alviverde por 1 a 0 . Senhores, crianças, organizados... Todos fizeram o Allianz Parque tremer quando Leandro Pereira completou cruzamento de Lucas para o fundo das redes de Renan Rocha. A comemoração foi enorme.

Principalmente, porque, minutos antes, a tensão era grande. O Botafogo-SP conseguiu complicar a vida do Palmeiras no segundo tempo e só não transformou o clima de alegria em tragédia por incompetência de Zé Roberto, que desperdiçou chance incrível frente a frente com Fernando Prass. No fim, porém, tudo deu certo.

O Allianz Parque ganhou mais um batismo. E, finalmente, com final feliz.

Veja o gol de Palmeiras 1 x 0 Botafogo-SP pelo Paulista:

Fonte: Terra
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