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Após dois anos, Ricardinho volta e é novo técnico do Paraná

9 set 2014 - 15h55
(atualizado às 18h07)
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<p>Ricardinho retorna ao clube que o lançou para o futebol como jogador e técnico</p>
Ricardinho retorna ao clube que o lançou para o futebol como jogador e técnico
Foto: Paraná Clube / Divulgação
Depois da saída repentina de Claudinei Oliveira na semana passada, o Paraná demorou seis dias para arrumar um novo técnico. Ricardinho, que passou pelo clube em 2012, retorna ao time que o lançou para o futebol. Seu irmão, Rodrigo Pozzi, e o preparador físico, George Castilhos, também chegam para integrar a comissão.

A possibilidade do ex-jogador assumir a equipe começou na segunda-feira, após a derrota por 3 a 0 para o Joinville. No período da tarde, a diretoria paranista entrou em contato para ver a possibilidade de uma volta. De noite, após chegar de viagem, Ricardinho assistiu ao jogo de casa em Curitiba e marcou uma reunião para essa tarde, entre conversas com a direção durante a madrugada.

O acerto aconteceu após o almoço e o treinador fica, a princípio, até o final do ano. “Não posso virar as costas para o clube nesse momento”, afirmou. “Ricardinho é um ídolo, conhece o clube e tem muita competência para assumir o comando técnico do Paraná Clube e contribuir com projeto paranista para o restante da temporada”, destaca Celso Bittencourt, vice-presidente de futebol do Paraná.

Desculpa à torcida

Quando saiu do clube, após o empate por 1 a 1 diante do Grêmio Barueri, em setembro de 2012, Ricardinho conversou com um grupo de torcedores ainda na Vila Capanema. Na ocasião, falou aos torcedores que o clube não tinha mais jeito e que era para eles fazerem o mesmo: abandonar e procurar outra coisa para fazer.

Assim que surgiu a notícia da possível volta, a torcida se dividiu nas redes sociais. Alguns gostaram de seu retorno por achar o “nome ideal” no momento. Já outra parte, principalmente da organizada, viu o nome com receio.

Ainda nesta terça-feira, o técnico conversou com integrantes da organizada Fúria Independente e pediu desculpas pelo acontecido há dois anos. Prometeu ajudar, como fez na outra passagem, e pediu voto de confiança.

Divergências com a diretoria

Outra situação para a saída de Ricardinho duas anos atrás foi com a diretoria. Paulo Cesar Silva era o vice-presidente de futebol, enquanto Alex Brasil tinha a missão da gerência remunerada. Estes foram os únicos que mudaram daquela época para cá.

Rubens Bohlen (presidente), Celso Bittencourt (superintendente e agora vice-presidente de futebol) e Luiz Carlos Casagrande (vice-presidente) seguem no clube. Ambos os lados alegaram problemas de relacionamento na ocasião e agora dizem que "estão contornados".

Em agosto, Ricardinho participou de um almoço com os atuais dirigentes em um restaurante no bairro Santa Felicidade, onde quis saber da situação do clube. Neste dia, a reaproximação entre a cúpula e o treinador foi selada.

<p>Ricardinho também teve uma passagem como técnico do Avaí</p>
Ricardinho também teve uma passagem como técnico do Avaí
Foto: Tomada de http://avai.com.br/
Aproveitamento em 2012

Anunciado em janeiro daquele ano, a vinda de Ricardinho surpreendeu na época. O clube paranaense disputaria a Divisão de Acesso no Estadual e só começou a temporada de jogos em março. Sob seu comando, o Paraná realizou  49 jogos, ganhando 24, empatando 12 e perdendo 13, tendo 57,10% de aproveitamento - entre Divisão de Acesso, Copa do Brasil e Série B.

Carreira de treinador

Depois de sair do Paraná, Ricardinho passou por Ceará e Avaí. Neste ano, chegou perto de acertar com a Ponte Preta. Entretanto, a rejeição da torcida fez com que a diretoria pontepretana recuasse no acerto.

Carreira de jogador

Antes de virar técnico, Ricardinho foi revelado pelo próprio Paraná Clube, profissionalizando em 1995 – no ano seguinte fez o gol do título e, em 1997, era o protagonista da equipe, sagrando-se tricampeão paranaense. Vendido ao Bordeaux-FRA, retornou ao Brasil para jogar Corinthians e São Paulo. Ainda passou por Middlesbrough-ING, Santos, Besiktas-TUR, Al-Rayyan-ARA, Atlético-MG e encerrou a carreira no Bahia, em 2011. Ricardinho disputou duas Copas do Mundo, sendo pentacampeão mundial em 2002 e caindo nas quartas de final em 2006, para a França.

Fonte: PGTM Comunicação - Especial para o Terra PGTM Comunicação - Especial para o Terra
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