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Campeonato Paranaense

Após renúncia, clima em treino do Paraná é de incerteza

Futebol paranista terá mudanças, que devem ser anunciadas na sexta-feira

25 mar 2015 - 19h19
(atualizado às 21h34)
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O clima no treinamento do Paraná Clube nesta quarta-feira de tarde, no CT Racco, um dia após a renúncia do presidente Rubens Bohlen, foi diferente do habitual. Comissão técnica e elenco sentiram o momento de mudança, tendo uma incógnita no futuro de cada um. A incerteza é clara.

Jogadores aguardam um novo direcionamento no departamento de futebol
Jogadores aguardam um novo direcionamento no departamento de futebol
Foto: Paraná / Divulgação

O gerente de futebol Marcus Vinícius e o supervisor Fernando Leite não estiveram presentes no local. Algo que não é habitual, já que são presenças constantes no dia a dia do elenco e aguardam os desligamentos por terem ficado ao lado do ex-presidente. Superintendente de futebol, Marcelo Nardi, que também é figura diária no dia a dia, entregou o cargo na manhã de terça.

Capitão, o meio-campista Lúcio Flávio chamou a responsabilidade e foi o único a falar após o dia histórico. Normalmente, a assessoria do clube coloca dois atletas na janela de imprensa, além de um terceiro personagem na maioria.

"A partir de agora é que vamos sentir se existirá, de fato, mudanças aqui ou não. O que nos resta é continuar nosso trabalho, até porque nós temos que entender que efetuamos um contrato com a instituição. As pessoas passam, nós passaremos também", avaliou.

O camisa 10 lembrou que se os conselheiros e pessoas que já foram presidentes optaram para que isso possa ser o melhor para o clube, os jogadores têm que respeitar. "Temos que aguardar, porque é uma coisa muito recente, e não foi estabelecida nenhuma situação ainda para nós. O que esperamos é que o clube possa, diante dessa filosofia, se encaminhar bem", completou.

O técnico Luciano Gusso, por exemplo, parecia mais sério que o normal durante a atividade. Por também defender Bohlen durante a turbulência política, mesmo com o quarto lugar e classificado à fase mata-mata com uma rodada de antecedência, o novo treinador não é unânime entre o grupo que assumirá o Paraná.

Além disso, a inexperiência em Série B também pode influênciar na saída. Por outro lado, a boa relação com Carlos Werner, um dos líderes do movimento, pode dar fôlego ao comandante. "As pessoas que vão administrar tem que ter essa mesma sensibilidade, esse mesmo pensamento em relação ao de fato, como é colocado", pediu Lúcio Flávio.

Na sexta, Luiz Carlos Casagrande, novo presidente por estatuto, toma posse na sede social da Kennedy. Além disso, o mandatário deve anunciar as primeiras mudanças oficiais: a entrada de Durval Lara Ribeiro, o Vavá, na pasta do futebol como homem forte e Quitéria no administrativo, fora o retorno de Werner para a coordenadação da base. O quarteto terá a missão de unir o grupo "Paranistas de Bem", que tinha prometido injetar R$ 4 milhões no futebol até o final do ano.

Fonte: PGTM Comunicação - Especial para o Terra PGTM Comunicação - Especial para o Terra
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