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Trio do PR se une para tirar presidente da FPF do poder

Atlético-PR, Coritiba e Paraná estão apoiando Ricardo Gomyde, candidato da oposição

24 fev 2015 - 20h04
(atualizado às 20h36)
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Ricardo Gomyde, candidato à presidência, ao lado dos presidentes do trio de ferro de Curitiba
Ricardo Gomyde, candidato à presidência, ao lado dos presidentes do trio de ferro de Curitiba
Foto: Atlético-PR / Divulgação

Após Atlético-PR e Coritiba se unirem em diversos propósitos, agora foi a vez de o Paraná se unir à dupla no fortalecimento do futebol paranaense, na tentativa de tirar Hélio Cury, que está no poder desde 2008. O trio de ferro de Curitiba, nas eleições da Federação Paranaense de Futebol (FPF), vai apoiar o candidato de oposição, Ricardo Gomyde, que tem passagens pelo Paraná Esporte e Ministério do Esporte, além de ter sido deputado federal. Juliano Tetto, ex-advogado da FPF, é um dos vices.

O ato de apoio foi realizado nesta semana, em um hotel no centro da capital paranaense. Junto com o postulante ao cargo e colegas do futebol amador, os presidentes dos três clubes reclamaram da falta de transparência da atual gestão da entidade e falaram que agora é a hora da mudança no rumo do Estado.

"É o momento de dar uma reviravolta, sair desta mesmice que tem ocorrido nos últimos anos.Tivemos no Atletiba, por iniciativa dos clubes, uma prova de que unido, o futebol paranaense é muito mais forte", afirmou o presidente do Paraná Clube, Rubens Bohlen. "O que temos pregado é a integração do futebol paranaense como um todo", completou o presidente do Coritiba, Rogério Bacellar. "Todos os clubes precisam de valorização. Vamos buscar o crescimento e o enriquecimento do futebol paranaense juntos", finaliza Mario Celso Petraglia, mandatário do Atlético-PR.

A chapa de oposição diz ter o apoio do governador Beto Richa, da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), maioria da Câmara de Vereadores de Curitiba e deputados pontuais, como Ratinho Júnior, que prometeu arrumar patrocínios para o Campeonato Paranaense. E ainda afirma ter revertido a situação dos clubes - embora oito dos votantes ainda não disseram oficialmente quem vão apoiar. Nesta terça-feira, os representantes estiveram reunidos com o prefeito Gustavo Fruet, que ainda não direcionou publicamente a quem apoiar.

Gomyde informou que já possui 26 das 30 assinaturas necessárias para poder se inscrever na eleição. "A cada dia, conquistamos mais assinaturas. Posso garantir que temos metade das ligas (são seis), a hegemonia do futebol profissional e a certeza absoluta que vamos ganhar no futebol amador. Não é possível que o futebol paranaense, representado por Coritiba, Atlético-PR, Paraná e demais clubes amadores que estão conosco, estejam errados. Todos querem mudanças", aposta.

Paranaense: veja gols do clássico Coritiba 2 x 0 Atlético-PR:

Eleição pode parar na Justiça

Como aconteceu nas últimas eleições, a decisão sobre o novo presidente da FPF pode acabar na Justiça. Na saída do ex-presidente Oinareves Moura, o atual mandatário Hélio Cury entrou na presidência judicialmente. "Anulamos a outra chapa, que tinha 144 votos, e Cury assumiu só com oito votos do colegiado", relembra Tetto. O advogado também lembrou da eleição em 2008, que também teve uma "batalha jurídica, com mais liminar do que voto".

Pelo histórico, o advogado aposta no mesmo fim. "Acredito que vá (para a Justiça), mas depende da postura da FPF, pois são inúmeros fatores", acredita o vicepresidente da chapa de oposição, que garante sair na frente se a eleição for para esse lado. "Saímos com 2 a 0", garante.

Nesta quarta-feira, tem o julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que pode suspender o presidente Cury pela falta de pagamento de R$ 300 por ordem judicial para o Atlético Clube Nacional, do futebol amador. De acordo com o Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), o artigo 223 que prevê multa de até R$ 100 mil e suspensão automática até que se cumpra a decisão, que estará cumulada pelo prazo de 90 a 360 dias. Juridicamente, a FPF afirma ter embasamento, mas teme envolvimento político no julgamento.

Fonte: PGTM Comunicação - Especial para o Terra PGTM Comunicação - Especial para o Terra
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