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Eliminatórias 2014

Brasil terá que superar raça uruguaia, diz Dunga

4 jun 2009 - 17h38
(atualizado às 22h31)
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Momentos antes de embarcar para Montevidéu na tarde desta quinta-feira, mas ainda na Granja Comary, em Teresópolis, o técnico Dunga destacou a qualidade do adversário que terá pela frente no próximo sábado, pela 13ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2010. Após comandar o último treino em terras nacionais, o treinador crê em um difícil compromisso contra o Uruguai e não deixou de citar a famosa raça da equipe celeste.

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Mesmo com a fraca campanha dos rivais nesta edição, em que ocupam apenas o quinto lugar (colocação que obriga a passar pela repescagem), o comandante da Seleção Brasileira mais uma vez cita o equilíbrio da disputa. "Jogar lá (em Montevidéu) é difícil, assim como é ganhar da Argentina fora, do Brasil, da Itália, da Alemanha. Tem toda uma atmosfera, uma rivalidade, e é sempre complicado", disse o treinador.

"Não vi nenhum jogo fácil nestas Eliminatórias, contra Colômbia, Equador. Jogar fora de casa sempre é difícil, ainda mais o Uruguai, que tem a particularidade da raça, e temos que achar uma forma de superar isso", completou Dunga, que em seguida se encaminhou para o Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, onde tem vôo marcado para Montevidéu às 20h30 (de Brasília).

Diante de um histórico de tropeços recentes em Montevidéu, o técnico pediu "algo a mais" aos jogadores para deixarem a capital uruguaia com os três pontos. Para isso, acredita que somente a habilidade não seja necessária para vencer os donos da casa. "Quanto mais jogadores de qualidade tivermos, melhor. Mas nem sempre só isso é o suficiente para vencer, temos que aprender com os erros do passado. Para vencer, às vezes, precisa muito mais. Temos que ter outros atributos para chegar ao objetivo", afirmou.

Ao falar sobre a força do adversário, Dunga preferiu não citar talentos individuais uruguaios, como o atacabte Diego Forlán. Para o treinador brasileiro, o conjunto celeste é o maior perigo ao time verde e amarelo. "Me preocupo com o todo. Não dá para marcar e anular um jogador e deixar os outros. É uma seleção que tem velocidade, todo mundo participa do jogo na parte defendsiva e ofensiva. Vai ser um jogo difícil, como já é tradicional", prevê.

E ainda sem poder contar com o lesionado Maicon nos treinos com bola, o comandante nacional apontou o frio que fez em Teresópolis nos últimos dias como um fator que tem prejudicado a preparação do elenco. No entanto, em seguida, reconheceu seu lado "reclamão" e aprovou os treinos realizados no Rio de Janeiro. "Pelo meu forte temperamento, sempre vou reclamar que não estou satisfeito. Mas dentro do que programamos, dentro daquilo que era possível ser feito, nós fizemos", encerrou.

Dunga "desdenha" das dificuldades contra Uruguai:
Fonte: Terra
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