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Como esperado, Paraná perde patrocínio da Caixa
Clube paranaense agora negocia com empresas; montadora asiática é a favorita
A nova política da Caixa Econômica Federal (CEF) em diminuir os enormes gastos realizados no futebol começa a pingar em alguns clubes. O primeiro é o Paraná, que não terá seu contrato renovado.
Os clubes paranaenses já tinham sido sinalizados de que poderiam não seguir com o patrocínio do banco nesta temporada – a estatal é maior investidora do esporte no País, com instituições patrocinadas e com soma de R$ 122 milhões. O time paranista, inclusive, já sabia de que teria que procurar uma nova frente para conseguir estampar alguma marca em sua camisa – o contrato termina agora no final de janeiro.
O valor recebido pelo Paraná era de R$ 2 milhões, mas quase metade dele não entrou nos cofres devido ao clube não ter cumprido com as obrigações. “A Caixa até nos procurou para renovar o contrato, mas temos uma pendência e por isso perdemos a certidão negativa”, afirmou Aldo Luiz Coser, vice-presidente, ao jornal Gazeta do Povo.
Vale lembrar que, na venda da sub-sede do Tarumã, em 2013, um dos motivos justificados da direção azul, vermelha e branca para isso era de que conseguiria toda a papelada para acertar com a Caixa. O local, de solução, acabou virando problema para o clube. O desfecho, entretanto, só aconteceu em janeiro do ano passado – nove meses após o leilão e mais de um ano depois do início das tratativas.
Sabendo da perda do patrocínio, a diretoria tricolor começou a se mexer ainda em 2014. Uma montadora asiática, aliás, é a que está com negociações mais avançadas para assumir a posição de patrocínio máster na camisa paranista. O nome, por enquanto, é mantido em sigilo. “Estamos negociando com um nome forte para ser o patrocinador master do clube. Vem coisa boa aí, mas não será no início do Paranaense”, completou o dirigente.
Confira valores e tempo de contrato de cada um:
ABC-RN - R$ 2 milhões/abril de 2015
América-RN - R$ 2 milhões/abril de 2015
ASA-AL - R$ 500 mil/maio de 2015
Atlético-GO - R$ 2,4 milhões/maio de 2014 (negocia renovação)
Atlético-PR - R$ 6 milhões/junho de 2015
Chapecoense-SC - R$ 4 milhões/abril de 2015
CRB-AL - R$ 500 mil/agosto de 2016
Corinthians - R$ 30 milhões/janeiro de 2015 (negocia renovação)
Coritiba - R$ 6 milhões/maio de 2015
Figueirense - R$ 4,5 milhões/março de 2015
Flamengo - R$ 25 milhões/maio de 2015
Paraná Clube - R$ 2 milhões/janeiro de 2015
Sport - R$ 6 milhões/julho de 2015
Vasco - R$ 15 milhões/agosto de 2014 (negocia renovação)
Vitória - R$ 6 milhões/julho de 2015
